Florianópolis, 22.03.24 - A edição de março da revista Indústria & Competitividade, da FIESC, mostra o início de uma revolução no ensino e na aprendizagem de matemática em Santa Catarina. A parte mais visível é a Escola SESI de Referência de Joinville, construída junto ao icônico Moinho Joinville, que iniciou as atividades em fevereiro. Voltada ao ensino médio, é a maior escola do SESI do País e incorpora metodologias inovadoras de ensino. Essas mesmas metodologias, que amplificam a qualidade da aprendizagem, são aplicadas em toda a rede SESI e também são compartilhadas com a rede pública de ensino, para que os resultados ganhem escala. A reportagem de capa da revista detalha os avanços desse processo e demonstra porque um salto na matemática é fundamental para o futuro da indústria de Santa Catarina.
A reportagem sobre o mercado livre de energia elétrica detalha como pequenas e médias empresas agora podem negociar fora do ambiente regulado a energia que consomem. É uma oportunidade para reduções significativas de custos, desde que os contratos de fornecimento sejam bem feitos. Os comercializadores varejistas de energia, por seu lado, desenvolvem uma série de soluções para conquistar fatias de um mercado potencial de até 12 mil empresas somente em Santa Catarina.
Um conjunto de matérias sobre os vinhos catarinenses detalha as conquistas e os desafios de um setor que conseguiu a façanha de desenvolver produtos de alta qualidade e ser reconhecido por isso no Brasil e no exterior, principalmente com os chamados vinhos de altitude, mas que ainda tem dificuldades para ganhar escala de produção. Algumas vinícolas apostam no enoturismo sofisticado para aumentar as receitas, enquanto outras buscam reduzir custos para oferecer vinhos mais acessíveis sem prejuízo para a qualidade dos produtos.
Por meio da descrição de um projeto desenvolvido com a parceria do Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados, a revista apresenta o conceito de Visão Computacional, uma tecnologia derivada da Inteligência Artificial. Ela foi aplicada no desenvolvimento de um sistema de uma empresa sediada em Florianópolis que é capaz de monitorar em detalhes a evolução de áreas agrícolas por meio da análise de imagens de satélites. A inovação também é tratada no artigo da edição, assinado pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Santa Catarina, Marcelo Fett.
A sucessão em empresas familiares é abordada na entrevista com o principal estudioso do tema em todo o mundo, o norte-americano John Davis, que faz análises contundentes sobre as dificuldades de se atrair as novas gerações para gestão de negócios tradicionais. Já uma empresa familiar centenária e muito bem sucedida, a Döhler, de Joinville, se destaca na edição por meio do perfil do empresário Udo Döhler.
Outra empresa tradicional de Santa Catarina é retratada, a fabricante de cristais Strauss. A companhia vive uma nova fase após ter sido adquirida pela Oxford, de São Bento do Sul, e ser relocalizada em Pomerode – antes ficava em Blumenau. Nas novas instalações, segue produzindo peças refinadas por meio de um método artesanal, que em breve poderá ser observado por turistas em um complexo que está sendo erguido pela Oxford em Pomerode.
Por fim, a edição apresenta o guia Indústria Resiliente. Trata-se de um trabalho desenvolvido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e FIESC que tem o objetivo de auxiliar as indústrias a se prepararem para os impactos das mudanças climáticas, identificando os riscos a que estão submetidas e fazendo a gestão adequada desses riscos.
Edição de março da revista da FIESC demonstra porque uma revolução no aprendizado da disciplina é fundamental para a indústria, e como isso já está sendo feito em Santa Catarina