Considerando o predomínio de indústrias de controle familiar em Santa Catarina, o processo de sucessão nessas empresas é muito relevante para a economia do estado. A reportagem de capa da edição de novembro da revista Indústria & Competitividade, da FIESC, trata desse tema, destacando que para as novas gerações à frente da indústria não basta a simples continuidade: é necessário sintonizar os negócios da família com as transformações do mercado. Com histórias sobre os desafios e as soluções encontradas por empresas como Lunelli, Anjo Tintas, Rodhen e FM Pneus, a matéria também destaca o programa de formação
executiva “Sucessão e transformação da família empresária”, oferecido pela Academia FIESC de Negócios.
A indústria catarinense de embarcações de lazer é um dos destaques da edição. Reportagem mostra como o setor se configurou no estado a partir de uma política bem-sucedida de incentivos fiscais. Empresas locais prosperaram e indústrias de outros estados e países foram atraídas para Santa Catarina, que se tornou o maior produtor e exportador de iates do Brasil.
Políticas industriais também são abordadas na entrevista principal da edição. Rafael Lucchesi, diretor da Confederação Nacional da Indústria e diretor-geral do SENAI Nacional, argumenta que a indústria é o melhor meio para a obtenção de desenvolvimento econômico e social. Por isso a reindustrialização deve estar no centro da agenda do país, com a criação de políticas públicas coordenadas a estratégias empresariais voltadas às grandes oportunidades e desafios de nosso tempo, como a geração de energias limpas e a relocalização das cadeias produtivas globais.
Reportagem sobre logística mostra o crescimento da navegação de cabotagem – aquela realizada entre portos do país – em Santa Catarina, puxada pela integração de modais no transporte de cargas industriais. Empresas que oferecem o serviço porta a porta, situação em que o operador se encarrega de buscar a mercadoria na indústria e entregá-la no destino final utilizando dois ou mais modais, geralmente combinando caminhões e navios, oferecem soluções de transporte até 30% mais baratas e com emissões de poluentes reduzidas.
A maior eficiência do transporte rodoviário também é abordada em reportagem sobre inovação, que conta a história da Sigaway, uma startup criada pelo grupo Librelato, fabricante de implementos rodoviários. O desenvolvimento de um sistema para monitoramento de implementos começou a ser desenvolvido internamente, mas ganhou tração quando uma
startup foi criada para se dedicar integralmente à criação do sistema e à sua comercialização.
Outra reportagem da edição aborda o crédito para indústrias em tempos de juros altos. Recorrer a fintechs pode ser uma maneira de obter recursos de modo mais ágil e simples, com redução de intermediários e menores custos de transação. Nesse contexto a
plataforma FIESCMAIS, um marketplace voltado à indústria, favorece o acesso ao crédito para pequenas empresas.
A edição traz ainda o perfil de Claudimar Bortolin, fundador da Torfresma Industrial, empresa que já projetou e instalou mais de mil linhas industriais em todo o mundo, e uma reportagem sobre a Pureza Refrigerantes, de Rancho Queimado, que mantém praticamente a mesma fórmula de seu guaraná há mais de 100 anos. O artigo é assinado por Alex Marson, CEO e conselheiro da holding Christal e colíder da Filial Santa Catarina do Instituto Capitalismo Consciente Brasil.
Acesse a íntegra da mais nova edição da revista em fiesc.com.br/revista