Com base em estudos técnicos e poder de influência e mobilização, FIESC organiza e conduz as principais demandas do setor produtivo do Estado.
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Mario Cezar de Aguiar com o governador Jorginho Mello: demandas da indústria endereçadas – Foto: Filipe Scotti

Com seu poder de influência e mobilização, a FIESC tem colocado os desafios da infraestrutura catarinense no topo da agenda de Santa Catarina, organizando as pautas, oferecendo soluções baseadas em critérios técnicos e cobrando das autoridades o desenvolvimento de projetos e o andamento de obras. Como já foi dito nesta publicação, a prática está na origem da FIESC, que pautou o plano de governo de Celso Ramos com base nas necessidades de infraestrutura do Estado.

Também vale citar a mobilização, nos anos 1960, pela construção da BR-101, e a elaboração, nos anos 1970, de um estudo sobre as necessidades energéticas do Estado. Um documento preparado na ocasião reivindicava o início das obras da Usina Hidrelétrica Itá, a ser construída na divisa com o Rio Grande do Sul. As ações da FIESC reforçaram as intenções da Eletrosul de explorar as oportunidades de geração no Rio Uruguai, que resultaram na construção das hidrelétricas de Itá e Machadinho nas décadas seguintes.

Mais à frente no tempo, nos anos 1990, começaram as discussões para implantação do gasoduto Brasil-Bolívia, para fornecimento de gás natural no País, mas Santa Catarina estava de fora dos planos iniciais. Na ocasião, a FIESC foi a entidade que mais se empenhou em incluir o Estado na rede de distribuição que era projetada. Além da representação política, a Federação intermediou a formalização de contratos entre empresas e concessionárias e se empenhou para que as indústrias fizessem a conversão energética. Por meio da Câmara de Energia, passou a monitorar o mercado e pressionar os fornecedores pela manutenção de preços competitivos para o gás no Estado.

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Presidente da FIESC Milton Fett com o governador Casildo Maldaner e equipe, no início dos anos 1990 - Foto: Arquivo cultural FIESC

A modernização e ampliação do complexo portuário também é objeto constante de ações da FIESC, que elaborou uma agenda específica para o setor, atualmente incorporada à Agenda Estratégica para a Infraestrutura e a Logística Catarinense, que é publicada anualmente e está na décima edição. A Agenda abrange as demandas em todos os modais de transporte considerando as matrizes de planejamento, investimento, política e gestão e também o chamado dever de casa, que é a logística empresarial.

A Câmara para Assuntos de Transporte e Logística da FIESC produz e reúne dados para a elaboração da Agenda, por meio de ações como a avaliação contínua dos aportes de recursos realizados nas obras, a execução de análises das rodovias e o acompanhamento em tempo real de todas as obras de infraestrutura do Estado, disponibilizando os resultados por meio da ferramenta Monitora FIESC.

Em 2023 uma nova agenda foi lançada, a Agenda da Água, que apresenta um diagnóstico geral da situação dos recursos hídricos de Santa Catarina considerado como variáveis o suprimento, a qualidade, a falta e o excesso de água, além da governança. É um documento dinâmico, atualizado anualmente, que provoca a participação da sociedade para contribuições. O principal objetivo é apoiar a adoção de uma política estadual para a água em Santa Catarina, considerando o curto, o médio e o longo prazo.

Em 2024, um marco importante para a solução dos problemas de mobilidade do Estado foi dado com a contratação do Plano Estadual de Logística de Transportes (PELT). Trata-se de um planejamento para definir as diretrizes de investimentos, inovações, mudanças e continuidades no sistema logístico, com avaliação de todos os corredores logísticos disponíveis e potenciais, considerando suprimento e distribuição de cargas. A FIESC ofereceu contribuições por meio de diversos estudos técnicos e a organização das prioridades da indústria. “O Plano era uma demanda muito antiga da FIESC e demais entidades do setor produtivo do Estado. A maior vantagem do PELT é que ele é uma referência técnica para priorizar investimentos”, afirma Mario Cezar de Aguiar, presidente da FIESC.

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