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Terminal Gás Sul começa a operar em abril, diz Buligon

Em reunião da Câmara de Assuntos de Energia da FIESC, nesta quarta-feira, dia 8, o secretário de Desenvolvimento Econômico informou que nesta terça-feira foi vencida uma etapa burocrática importante. Quando o terminal entrar em operação, o estado terá disponível 15 milhões de m³ de gás por dia e poderá vender o excedente a outros estados

Florianópolis, 8.12.2021 - O Terminal Gás Sul (TGS) deve entrar em operação em abril, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Luciano Buligon, durante reunião da Câmara de Assuntos de Energia da Federação das Indústrias (FIESC), nesta quarta-feira, dia 8. “Ontem ultrapassamos um importante desafio que era o desafio burocrático e agora podemos dizer que, a partir de abril do ano que vem, teremos uma verdadeira usina de gás natural despejando 15 milhões de m³ de gás natural em Santa Catarina por dia”, afirmou. O TGS está localizado na Baía da Babitonga, no norte catarinense.

Buligon destacou o Termo de Compromisso de Compensação Ambiental para a Atividade Pesqueira, que foi assinado recentemente entre a NFE Power Latam Participações e Comércio LTDA e a Colônia de Pescadores Z-02. O compromisso entre as partes possibilita a continuidade e sequência da análise das fases 2, 3 e 4 do licenciamento ambiental para o empreendimento Terminal Gás Sul (TGS), bem como a subsequente emissão das respectivas Licenças Ambientais de Instalação por parte do Instituto do Meio Ambiente (IMA).

A ampliação da oferta do insumo no estado é uma reivindicação antiga da FIESC. Atualmente, não há gás suficiente para atender o setor industrial e ainda tem o agravante da limitação de capacidade física do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) que abastece o estado.“O terminal vai ser um marco para Santa Catarina porque além de superar os desafios que temos no suprimento de gás, vai propiciar a expansão da oferta do insumo, atendendo também outras regiões”, ressaltou o presidente da Câmara, Otmar Müller.

Ele observa que o gás poderá ser transportado por caminhão até a indústria. “Inclusive é uma solução econômica e viável em relação à construção de novos gasodutos. Outro fator muito importante é a abertura do mercado de gás, com um outro fornecedor do insumo, além da Petrobras. Com o terminal, haverá concorrência e competição”, observa ele. Santa Catarina também ganha do ponto de vista tributário porque o ICMS da venda do gás para outros estados vai para os cofres catarinenses.

O secretário informou que cerca de 80 municípios catarinenses recebem gás natural hoje e o consumo médio diário é de 2,5 milhões de m³. Segundo ele, quando o terminal começar a operar, o excedente da produção do insumo será enviado para outros estados, como Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. “Esse é um grande passo que Santa Catarina está dando para construir uma solução energética. A partir do Gás Sul teremos muitas oportunidades de geração de energia e teremos gás em abundância”, declarou.

No encontro também foram discutidos os temas energias renováveis e eficiência energética. Buligon informou que o governo enviou à Assembleia Legislativa (Alesc) uma proposta de plano de transição energética para o estado, iniciativa que traça os rumos da política governamental na área. “80% das fontes energéticas de Santa Catarina são renováveis. Temos um dos melhores índices do Brasil, mas não estamos acomodados. Fomos buscar exemplos internacionais e construímos um plano que está na Assembleia”, disse.

O diretor de inovação e competitividade da FIESC, José Eduardo Fiates, disse que a temática energia é estratégica. É uma indústria em si quando falamos de geração, transmissão e distribuição. É um setor que é vetor de desenvolvimento e está muito ligado à competitividade”, afirmou.


Com informações da SDE-SC

 

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