Florianópolis, 9.7.2021 - Um dos focos do Programa Travessia, da Federação das Indústrias (FIESC), é a ampliação dos mercados nacional e internacional para o setor têxtil e confecção. “Quando falamos que é um segmento que está entre os prioritários no Travessia, é porque entendemos que há espaço para crescimento tanto no exterior quanto internamente, onde temos uma população significativa e um ambiente dinâmico e aberto a inovações”, disse o diretor de inovação e competitividade da FIESC, José Eduardo Fiates, durante reunião da Câmara Têxtil, Confecção, Couro e Calçados, da Federação das Indústrias (FIESC), nesta sexta-feira, dia 9.
No encontro, o industrial Giuliano Donini, do Grupo Marisol, assumiu a presidência da Câmara em substituição ao empresário Claudio Grando, da Audaces Automação. O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destacou que o setor é fundamental para Santa Catarina. Ele observou que o estado ultrapassou São Paulo no segmento de vestuário e acessórios e se tornou o maior produtor do Brasil, com 26,8% da produção nacional. “A importância dessa atividade está evidenciada no próprio Programa Travessia, que coloca o têxtil e vestuário como uma prioridade. Temos um longo caminho a percorrer e precisamos fortalecer ainda mais nossas marcas e o que produzimos em Santa Catarina”, afirmou.
Donini disse que a Câmara olha para a cadeia produtiva como um todo. “O propósito da Câmara é ser uma instância consultiva integradora. Então ela fomenta iniciativas e olha para a defesa de interesses do setor. Mas o ponto que chamo a atenção é que tudo isso é em prol da construção de um ecossistema inovador, forte e resiliente. Temos no estado uma cultura têxtil, mas precisamos desenvolver um ecossistema, clusters que consigam potencializar o efeito de rede”, afirmou.
“Agradeço a oportunidade de poder ter presidido a Câmara. Contem comigo. Vou continuar colaborando. Estamos num momento muito rico de entendimento da importância desse setor para Santa Catarina”, disse Grando.
Ainda durante a reunião, foi destacado que há muitas potencialidades no segmento têxtil, mas há desafios de produtividade e também nas áreas tributária, fiscal, câmbio e nas regras de importação e exportação.
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Assunto foi abordado em reunião da Câmara Têxtil, Confecção, Couro e Calçados da FIESC, que passa a ser presidida pelo industrial Giuliano Donini