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O potencial oculto da indústria catarinense

Confira artigo do presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
Mario Cezar de Aguiar, presidente da FIESC - Foto: Filipe Scotti

As grandes marcas da indústria de Santa Catarina são um belo cartão de visitas do Estado, e sempre que apresentamos nossas potencialidades no Brasil ou no exterior elas são citadas com orgulho. Algumas marcas nascidas em Santa Catarina tornaram-se multinacionais ou são líderes em seus setores nacionalmente. O Estado também acolhe grandes marcas mundiais, que escolheram produzir aqui. Elas são, entretanto, apenas a ponta do iceberg. A maior parte da mais diversificada indústria de transformação do Brasil é às vezes invisível fora de suas áreas específicas de atuação. Porém, esse denso tecido industrial é fundamental para o desenvolvimento das cadeias produtivas em que se destacam, na ponta, as grandes marcas. Devido à sua relevância e qualidade, na reportagem de capa desta edição abordamos a indústria catarinense de bens intermediários.

Além de dar visibilidade a empresas invisíveis para a maioria das pessoas, a reportagem demonstra, apoiada em estudos científicos, que o adensamento industrial em Santa Catarina é bastante relevante. Significa dizer que o Estado possui cadeias produtivas completas ou com quase todos os seus elos presentes. Isso se configura em uma vantagem para a atração de investimentos de fora do Estado e também das empresas locais, pois quem decide produzir em Santa Catarina sabe que pode contar com excelentes fornecedores e elevada expertise em diversos setores. A reportagem destaca também que as indústrias catarinenses de bens intermediários integram cadeias produtivas que se articulam internacionalmente, como é o caso das indústrias automotiva e de bens de capital.

Sua competitividade, entretanto, não depende somente de fatores gerenciáveis internamente. Setores industriais profundamente estabelecidos em Santa Catarina enfrentam o desafio imposto pelas limitações da logística estadual, e por isso o aprimoramento da infraestrutura é uma das áreas de maior atenção da FIESC. Defendemos a repactuação da concessão da BR-101 no trecho Norte e da BR-116 (SC), mas não nos termos apresentados pelo Ministério dos Transportes. Um estudo da Federação demonstra que as obras propostas são insuficientes para a fluidez e a segurança, especialmente da BR-101. Uma reportagem desta edição destaca as soluções propostas pela FIESC para que a concessão seja repactuada de forma a garantir os melhores resultados para Santa Catarina.

Mario Cezar de Aguiar - Presidente da FIESC

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