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São muitos os fatores que uma indústria deve gerenciar para obter êxito – e além disso tem que conviver com fatores que não são gerenciáveis. Neste contexto, a saúde dos trabalhadores é um tema que vem ganhando relevância para as empresas, pois impacta crescentemente os resultados. Apesar dos reajustes dos planos de saúde empresariais subirem muito acima da inflação, o absenteísmo é crescente.
A reversão desse quadro passa pelas próprias empresas assumindo a gestão da saúde, com o uso de ferramentas modernas de inteligência de dados e metodologias que promovam a saúde a um ativo estratégico nas organizações. O SESI catarinense é pioneiro em oferecer uma solução para auxiliar a indústria a implementar seus próprios sistemas de gestão. A boa notícia, explicada e contextualizada na reportagem de capa desta edição, é que a saúde já é um fator plenamente gerenciável, e os cuidados bem focados com os colaboradores dão resultados excepcionais para todos os envolvidos.
Se a saúde é uma preocupação, é também um mercado que oferece oportunidades. Em outra reportagem destacamos o crescimento da demanda por suplementos alimentares, produtos associados à busca do bem-estar físico e mental, mostrando que indústrias tradicionais de Santa Catarina estão se mobilizando para aproveitar a tendência. Ainda em torno da temática do bem-estar, contamos a história de Dayane Titon Cardoso, que dirige a fabricante de energéticos Baly, de Tubarão. A empresa acaba de desbancar uma marca global e conquistou a vice-liderança do mercado nacional.
A edição traz ainda reportagens sobre o polo de fabricação de usinas hidrelétricas de Xanxerê, o desenvolvimento de robôs para a Petrobras nos Institutos SENAI de Inovação, impressão 3D, Educação de Jovens e Adultos nas empresas e Parcerias Público-Privadas na infraestrutura, além de artigo da CEO da Malwee, Gabriela Rizzo, e entrevista com o CEO da WEG, Alberto Kuba. À frente de uma das empresas mais globais do Brasil, Kuba lança o desafio de elevar a produtividade da indústria por meio da digitalização para ampliar a presença internacional do setor.
A diversidade de temas tratados na edição representa apenas uma parte dos fatores – gerenciáveis ou não – que desafiam o setor em 2025. Em sintonia com as pautas da edição, a FIESC deseja muita saúde e energia para a indústria, reafirmando o compromisso de apoiá-la incondicionalmente em suas demandas.
Mario Cezar de Aguiar - Presidente da FIESC