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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou em maio sua proposta de política industrial para o Brasil com foco em quatro pontos considerados megatendências mundiais: economia verde, saúde, digitalização e defesa e segurança nacional. O plano incorpora o conceito de “missões nacionais”, espelhando-se na experiência de países que obtiveram sucesso com suas políticas industriais. A ideia é definir áreas estratégicas alinhadas às tendências globais e estabelecer objetivos de longo prazo, com coordenação de esforços e articulação entre os setores público e privado, evitando-se a dispersão de recursos escassos.
Além das missões, o plano da CNI inclui avançar em questões transversais, com o objetivo de equalizar as condições competitivas do Brasil no mundo. Entram aí aspectos como tributação, segurança jurídica e eficiência do estado, infraestrutura, inovação e relações de trabalho.
“O Brasil deve mobilizar suas forças – que incluem os valores democráticos, a capacidade de produzir alimentos, a estrutura industrial diversificada, a produção de biocombustíveis, a bioeconomia, os recursos naturais e a matriz energética limpa, entre outras – para colaborar com a construção de um mundo sustentável. Também deve atuar para reforçar seu ecossistema de ciência, tecnologia e inovação, contribuindo para galgar posições de alto valor agregado nas cadeias globais de valor”, afirma, no documento, o presidente da CNI Robson Braga de Andrade.
US$ 12 trilhões
Valor aplicado em políticas industriais ao redor do mundo, com foco em inovação, sustentabilidade e competitividade internacional.