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Indústria de SC tem participação três vezes maior que a média nacional nas vendas à defesa

Conforme dados de janeiro a setembro de 2021, nas vendas catarinenses às forças armadas, a indústria respondeu por 19%, ante 6% da média nacional

Florianópolis, 14.3.2022 - A indústria de Santa Catarina tem participação três vezes maior que a média nacional nas vendas ao setor de defesa. Conforme levantamento do Comitê da Indústria da Defesa (Comdefesa) da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) mostra que 6% das compras anuais das Forças Armadas brasileiras são de produtos da indústria, percentual que se eleva para 19% na análise das negociações com empresas de Santa Catarina. O levantamento, apresentado nesta segunda (14) em reunião do Comdefesa, aponta ainda que Santa Catarina respondeu por cerca de 2% das compras do Ministério da Defesa (MD) realizadas entre janeiro e setembro de 2021.

O estudo foi feito com base no Portal de Transparência nacional. Conforme a pesquisa, as compras do MD chegaram a R$ 39 bilhões em 2018; R$ 47 bilhões, em 2019; R$ 40 bilhões em 2020, e R$ 27 bilhões de janeiro a setembro de 2021. O setor de serviço responde por 81% do montante, a agricultura, 13% e a indústria, 6%. Nos negócios com a indústria em 2021, o setor automotivo chegou a 47,7% do volume de vendas; os alimentos e bebidas, 13,4% (veja quadro abaixo).

Compras do MD por segmentos industriais - Brasil

No âmbito catarinense, foram R$ 244,7 milhões em 2018; R$ 310,4 milhões, em 2019; R$ 231,7 milhões em 2020, e R$ 175,3 milhões de janeiro a setembro de 2021. A participação da indústria se eleva para 19%; o setor de serviços fica em 72% e a agricultura, 9%. Entre as compras da indústria em 2021, o segmento têxtil, confecção, couro e calçados chegou a 37,2%, produtos químicos e plástico, 22% e alimentos e bebidas, 16,5% (veja quadro abaixo).

Compras do MD por segmentos industriais - SC

O presidente do Comdefesa, César Olsen, destacou que as forças armadas demandam pelos mais diversos tipos de serviços. Além disso, o setor de defesa tem um efeito multiplicador de 9,8 para cada real investido, um valor quase cinco vezes superior ao da indústria de transformação em geral. Olsen lembrou que a II SC Expo Defense - Feira de Tecnologias e Produtos de Defesa será uma oportunidade para ampliar as vendas da indústria para o setor de defesa. O evento será realizada pela FIESC e pela Base Aérea de Florianópolis para os dias 19 e 20 de maio de 2022.

Também na reunião do Comdefesa o brigadeiro-do-ar Roberto da Cunha Follador, chefe da sétima subchefia do Estado Maior das Forças Armadas e o coronel Araújo Costa, Chefe da Seção de Ciência, Tecnologia, Inovação e Acordos de Compensação do Escritório de Projetos do EMAER, apresentaram projetos estratégicos aeronáuticos e aeroespaciais da Força Aérea Brasileira. A participação de ambos foi on-line.

 

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência Executiva de Comunicação Institucional e Relações Públicas - GECOR

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