O ciclo que se inicia na FIESC com o mandato do presidente Gilberto Seleme, eleito para o período 2025-2028, é repleto de desafios, mas ao mesmo tempo já nasce marcado por importantes conquistas. Seleme é dirigente da FIESC há décadas, tendo ocupado o cargo de primeiro vice-presidente nos últimos sete anos. Nesse período Santa Catarina deu um salto. A economia cresceu acima da média, muita gente foi atraída pelas oportunidades e o Estado se consolidou como um dos mais competitivos do País.
É inegável o papel da indústria nesses resultados – o setor em Santa Catarina é o mais avançado no Brasil, de acordo com o Índice de Competitividade Industrial (ICI). A FIESC é central para o sucesso ao atuar na formação de profissionais, no desenvolvimento de inovações e em parcerias junto ao setor público, somente para citar algumas áreas de atuação. A reportagem de capa desta edição sintetiza e dá sentido a todo esse movimento, apresentando Santa Catarina como uma das “Onças Brasileiras”, as economias regionais que têm puxado o PIB nacional.
As conquistas, porém, não são perenes, e daí emergem os desafios que se impõem diante do novo ciclo da FIESC. Alguns são conhecidos, como as limitações da infraestrutura logística, outros são fruto de novos cenários, como o embaralhamento geopolítico e o tarifaço imposto pelos EUA. Na entrevista da edição, o presidente Gilberto Seleme destaca como a FIESC está articulada para enfrentar essas questões e outras tantas das quais depende a competitividade da indústria.
Algumas questões são abordadas em reportagens, como a sucessão em empresas familiares, essencial para a perenidade e a renovação da indústria, e a manutenção de jovens no campo, fundamental para a agroindústria. A necessidade de se formar engenheiros com mais qualidade e em maior quantidade também é destacada. Outras matérias apontam grandes oportunidades: a criação de um polo tecnológico voltado ao setor de óleo e gás em Santa Catarina e a crescente demanda das Forças Armadas por produtos da indústria.
Em todos esses temas a FIESC tem participação, seja articulando, assessorando, mobilizando ou oferecendo soluções diretamente, demonstrando sua relevância diante dos desafios e das oportunidades que se apresentam para a indústria e para Santa Catarina. Assim tem sido, e assim será nos próximos anos.
