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Em junho de 2020 o chamado ciclone bomba deixou um rastro de destruição em Santa Catarina, incluindo mortos, feridos e milhares de desabrigados. A tragédia se tornou o ponto de partida do projeto Constelação Catarina, com o objetivo de colocar em órbita uma frota de até 18 nanossatélites capazes de qualificar a previsão meteorológica, melhorar a emissão de alertas à população e ajudar a prevenir desastres naturais.
O projeto envolveu inicialmente a Defesa Civil catarinense, a Agência Espacial Brasileira e o Instituto SENAI de Sistemas Embarcados, que desenvolve a engenharia de sistemas dos satélites. Há dois artefatos em construção – um deles na UFSC, outro no SENAI, que são viabilizados com recursos da Bancada Federal catarinense. Eles deverão entrar em órbita em 2023, com capacidade para coletar dados ambientais.
Os primeiros satélites da Constelação possuem sistema de comunicação similares ao do VCUB1, mas não são equipados com câmera. Já os demais satélites poderão incorporar tecnologias como o imageamento e outras ferramentas. A ideia é que a cobertura seja estendida para o restante do Brasil e outros países, e que as aplicações se diversifiquem para o agronegócio, indústria e projetos de cidades inteligentes.
Case no detalhe
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Parcerias
- ISI Sistemas Embarcados
- UFSC
- Defesa Civil
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Clientes
- Agência Espacial Brasileira
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Aplicações
- Meteorologia
- Agricultura
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Investimentos
- R$ 5 milhões (1ª etapa)
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Maturidade Tecnológica
- TRL 7 (final do projeto)