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Florianópolis, 9.11.2021 - O CEO da Irani, Sérgio Luiz Cotrim Ribas, disse que uma das coisas mais importantes para as empresas é assumir compromissos públicos de sustentabilidade. “Ao assumi-los temos que honrá-los. Nós assumimos vários compromissos nesse ciclo de planejamento estratégico e os divulgamos”, afirmou, durante painel sobre sustentabilidade e ESG, no Fórum Radar, da FIESC, nesta terça-feira, dia 9. Também participaram do painel a jornalista Sonia Consiglio Favaretto, especialista no tema; o diretor-presidente da Engie, Eduardo Sattamini, e o CEO da Rudolph, Alex Marson, mediador do painel. ESG é uma sigla inglesa para práticas ambientais, sociais e de governança do negócio.
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Entre os compromissos firmados pela Irani estão o uso de cem por cento de energias renováveis em todos os negócios da empresa, redução de 30% no consumo de água, diversidade no quadro de pessoas, com ampliação para 40% no percentual de mulheres (hoje esse percentual é de 20%), investimento em tecnologia para aprimorar o parque fabril e, assim, diminuir o consumo de energia e matéria-prima. “Estamos com um ciclo de investimentos de mais de R$ 1 bilhão”, informou Ribas, salientando a importância de olhar para o centro do negócio e avaliar como fazer com que ele seja mais sustentável ao longo do tempo.
Sattamini, da Engie, observou que o conceito de ESG já existe há muito tempo e a sustentabilidade é a base. “Hoje vivemos um momento em que não temos mais escolha: ou somos sustentáveis ou a gente morre. A sustentabilidade é uma pauta diária e está nas discussões com clientes, colaboradores e investidores. É irreversível esse movimento. Quem não entrou, entre rapidamente para não perder o bonde”, declarou.
Sonia, por sua vez, disse que na essência, sustentabilidade é integrar objetivos econômicos, absolutamente legítimos, com objetivos ambientais e sociais. “O objetivo puramente econômico já percebemos que passou a ser impactado pelo social e pelo ambiental. Nunca antes ouvimos falar tanto de sustentabilidade e ESG”, afirmou, lembrando que a tendência é que na recuperação econômica sejam tomadas boas decisões em prol do desenvolvimento sustentável.
Alex Marson, que mediou o debate, declarou que acredita no potencial dos negócios e no papel das lideranças empresariais para trazer essa transformação positiva. “Também acredito que ESG é algo que precisa começar na essência da empresa, tem que ter metas e indicadores, de forma verdadeira”, disse ele, que lidera em SC o movimento Capitalismo Consciente.
No Fórum Radar, da FIESC, Sérgio Luiz Cotrim Ribas debateu o tema ao lado da jornalista Sonia Consiglio Favaretto, do diretor-presidente da Engie, Eduardo Sattamini, e do CEO da Rudolph, Alex Marson