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Fusão e aquisição de empresas exigem ampla análise de oportunidades

Tema foi discutido por representantes da RD Station, Docol, DM/Derraik e Catarina Capital durante o Fórum Radar, evento promovido pela FIESC nestes dias 9 e 10 de novembro

Veja a cobertura fotográfica no Flickr da FIESC

Acesse fiesc.com.br/radar e acompanhe a transmissão ao vivo

▶️ Assista ao REPLAY do primeiro dia.

Florianópolis, 09.11.2021 - O processo de fusão ou aquisição de empresas deve ser lento, exige calma e ampla análise das diversas opções de mercado – tanto dos potenciais negócios, quanto das formas como eles podem ser feitos. Outro requisito é a observação de comportamentos do mercado internacional do setor. Estas são algumas das conclusões do painel Fusões e Aquisições, dentro do Fórum Radar, evento promovido pela Federação das Indústrias (FIESC), nesta terça e quarta-feira, dias 9 e 10 de novembro, em Florianópolis. No painel foram apresentados recentes casos de negociações que envolveram empresas catarinenses, como a RD Station com a Totvs e a Docol com a Franke.

Contando com a moderação de Thiago Lobão, da Catarina Capital, o painel teve a participação do advogado Rodrigo Menezes, do escritório DM/Derraik, especialista no tema; de Raphael Duarte, diretor financeiro e administrativo da RD Station, e Guilherme Bertani, presidente da Docol.

Menezes destacou que os negócios de fusões e aquisições foram potencializados em todo o mundo, inclusive no Brasil, em 2020 e, especialmente, em 2021. “Até outubro deste ano, tivemos quase o dobro dos negócios realizados no ano passado”. Segundo ele, “M&A [sigla em inglês para fusões e aquisições] é uma ferramenta para acelerar a consolidação, crescimento ou inovação”. Menezes destaca, entretanto, que existem outros modelos de transações entre empresas – como path to control, acquihire, investimentos com fundos e criação de próprio fundo, que permitem desde investimento em capital minoritário e aquisição/venda do controle acionário ou total de empresa. Ele acrescenta que a tendência atual é a de empresas se preparando cada vez mais com teses e estruturas específicas para um futuro mais disruptivo e menos de curto prazo que o M&A oferece.

Raphael Duarte falou sobre a venda, em maio e junho de 2021, do controle da RD Station para a Totvs, uma negociação de R$ 2 bilhões, considerada a maior operação de M&A de software da América Latina. O executivo lembrou que a RD já tinha experiências em levantar capital e mesmo em aquisições de outras empresas. “É preciso saber onde a gente quer chegar, quando e que alternativas temos. Qualquer escolha que se fizer, exige tempo de preparação e adequação”, disse. “Sentamos na mesa com muitos players para conhecer os potenciais compradores. Até que nível abrir as informações, ser transparente suficientemente para ser desejado e ao mesmo tempo não ‘entregar o ouro para o bandido’, acrescentou. Ele observou que a primeira alternativa que a empresa considerou foi de abertura de capital (IPO) na bolsa Nasdaq, de Nova Iorque. 

Bertani explicou que a Docol desenhou uma matriz de decisão ao entrar no processo de fusões e aquisições. A iniciativa considera aspectos como a preservação de recursos naturais, em especial da água, uma preocupação tradicional da empresa; design e conforto; ganhos de mercado e de rentabilidade e a geração de valor para a sociedade. “A fusão ou aquisição não tem fundamento se não agregar valor ao mercado”, alertou. Bertani lembrou que em 2019 a Docol incorporou a Mekal (marca de pias de aço inox de alto padrão, localizada em São Paulo), depois resolveu investir em uma fábrica própria de louças sanitárias e, há dois meses, adquiriu a fábrica da Franke, em Joinville, também de pias de cozinha.


Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência Executiva de Comunicação Institucional e Relações Públicas - GECOR

 

 

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