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Boas perspectivas, grandes desafios

Confira artigo do presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

De acordo com o economista Marcos Troyjo, entrevistado principal desta edição, Santa Catarina está em posição privilegiada para se tornar destino de investimentos estrangeiros e uma plataforma de fornecimento global de bens em um ambiente econômico transformado pela reorganização geopolítica mundial. Os diversos conteúdos da revista dão mostras do potencial, ao mesmo tempo que apontam desafios que precisam ser superados para que se possa ganhar escala nessas tendências.

A produção de alimentos, que tem crescente demanda global, é abordada na edição sob diversos aspectos. Santa Catarina lidera as exportações de carne suína, e agora avança em um programa de descarbonização da cadeia produtiva, criando soluções para a transformação de dejetos suínos em combustível e energia limpa. Lideranças do setor, como Neivor Canton, presidente da Aurora Coop, de quem traçamos um perfil, são fundamentais para aprofundar a internacionalização e a sustentabilidade da indústria de alimentos. Mesmo em áreas em que o Estado não se destaca tanto, como a agricultura de grãos, há muito o que mostrar. A GTS do Brasil, fabricante de implementos agrícolas de Lages, fornece plataformas responsáveis por 30% da colheita de milho e 10% da colheita de soja do País, de acordo com a empresa.

Também no campo da agroindústria destacamos a indústria de base florestal, que tem liderança nacional na produção e exportação de diversos itens, como móveis e portas de madeira maciça. Ainda assim impõe-se o desafio de agregar mais valor ao nosso grande patrimônio de florestas comerciais, elevando a industrialização da madeira produzida no Estado. Boa parte da madeira é exportada com baixo valor agregado e se torna produto acabado em outros países.

Outro relevante setor, a indústria cerâmica perde competitividade em função dos preços da energia, o que é preocupante. É preocupante também o quadro decorrente da paralisação da movimentação de contêineres no Porto de Itajaí, que durou mais de um ano. A situação é oposta à observada nos terminais privados, que investem em ampliação e modernização. A retomada do Porto de Itajaí e a garantia de sua competitividade por meio de diversos investimentos serão essenciais para o Estado se beneficiar do cenário descrito por Marcos Troyjo.

Mario Cezar de Aguiar, presidente da FIESC - Foto: Filipe Scotti

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