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Mundo quer menos carbono e mais energia

Para isso não bastam fontes alternativas, também é preciso eficiência energética.

Rizzo: resposta tecnológica para demanda aparentemente conflitante - Foto: Filipe Scotti

Uma fatia de 65% da população mundial responde por apenas 32% das emissões de gás carbônico e por 35% do consumo de energia. A inclusão social em larga escala depende de energia, o que representa um paradoxo em relação à necessidade de combater as mudanças climáticas. “Mais energia significa mais vida, pois a expectativa e a qualidade de vida aumentam com maior oferta de segurança, saúde e higiene, moradia digna, água potável e alimentação adequada, o que consome muita energia”, afirma Fernando de Rizzo, CEO da Tupy, de Joinville.

O consumo mundial aumenta continuamente, e a maior parte do excedente que é produzido a cada ano provém de fontes não renováveis. Isso dá uma ideia do tamanho do desafio da transição energética, que deve não apenas substituir como também suportar um forte aumento de demanda, estimada em 30% até 2040. “Como enfrentamos esses desafios de forma combinada? Estamos alinhando a companhia nessa direção”, diz Rizzo.

A Tupy lança mão da inovação para promover eficiência energética e o melhor aproveitamento das energias disponíveis, e assim colaborar para a jornada de descarbonização de seus clientes ao redor do mundo – a companhia é elo das cadeias de suprimentos dos setores de transporte, agricultura, infraestrutura e geração de energia. Um dos exemplos é o desenvolvimento de um bloco de motor para veículos movidos a etanol e híbridos produzido com material desenvolvido na própria empresa. O Ultra Light Iron Block é de ferro, mas é mais leve que o bloco equivalente em alumínio, emite metade do gás carbônico no processo de produção e ainda tem custo 25% menor.

A Tupy também desenvolve motores de combustão interna a hidrogênio para caminhões e tratores criando novas ligas metálicas e técnicas de usinagem. Outro projeto envolve o reúso e reciclagem de baterias de lítio para veículos elétricos, em parceria com a USP e o SENAI. Na MWM, empresa do grupo que fabrica motores a gás e geradores, há um projeto em curso para o aproveitamento de biogás e biometano, que é equivalente ao gás natural, para geração de energia.

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