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Capacitação para a vida

Educação também é instrumento de reabilitação e abre oportunidades.

Sabrina França: frequência gera remissão em sentenças - Foto: Leo Laps

A ressocialização dos presidiários não passa apenas pelo trabalho. A educação também tem papel fundamental e passa por todos os níveis, inclusive o ensino superior. Em Blumenau, desde o início deste ano 50 detentos participam de um curso superior em Logística, oferecido em parceria com a paranaense Unopar. “Todos os alunos pagam mensalidades e estudam nas terças, quintas e sextas-feiras à noite, e a frequência gera remissão nas sentenças”, informa Sabrina Lang França, coordenadora de Educação da Penitenciária Industrial de Blumenau (PIB).

Os presos contam com parcerias com o SENAI e outras instituições para se capacitar e completar o ensino médio e fundamental. O SENAI oferece atualmente 200 matrículas do curso de Aperfeiçoamento Profissional em Fabricação de Artefatos de Cimento em São Cristóvão do Sul e Chapecó. A cada 12 horas de curso profissionalizante os detentos reduzem em um dia suas sentenças. Até hoje, quase 2 mil apenados já foram capacitados pelo SENAI em cursos como o de Costura Industrial, Serigrafia e Auxiliar de Logística. “O trabalho, a capacitação, o fato de ter uma renda e uma poupança quando completar sua sentença, tudo isso ajuda a evitar que o apenado volte a cometer um delito”, afirma Felipe Coppe, gerente do setor laboral da PIB.

Foto: Eduardo Valente/SECOM

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