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Oportunidades de negócios para a indústria no setor de Defesa

Artigo do presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, aborda a importância da Expo Defense, feira de produtos de defesa, promovida pela FIESC, como agente de integração do setor com a indústria

A confirmação da participação do ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, na segunda edição da SC Expo Defense, reforça a importância do evento como impulsionador das relações entre a indústria, os centros de tecnologia e as forças armadas. O evento está programado para os dias 2 e 3 de setembro, na Base Aérea de Florianópolis, onde também foi realizada a primeira edição, em 2019.

Iniciativa da FIESC e da Base Aérea, a Expodefense tem um relevante papel de aproximação da indústria com as demandas militares. Um processo que começa no entendimento das necessidades e se conclui não apenas com o fornecimento de produtos demandados, mas com a oferta de soluções inovadoras para problemas enfrentados pelas organizações de defesa.

O general Braga Netto aceitou o convite, pois compreendeu que a SC Expo Defense é agente de promoção do intercâmbio entre os dois setores. Foi o argumento que apresentamos juntamente com o presidente do Comitê da Indústria de Defesa da FIESC (Comdefesa), Cesar Augusto Olsen, um entusiasta dessa integração, em audiências no dia 24 de maio com o próprio ministro e os comandos das três Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), que também são parceiras na promoção do evento.

Assim como o setor de defesa reconhece na feira a oportunidade de promover a cooperação, é muito importante que o setor industrial também adquira essa percepção. As Forças Armadas adquirem produtos que englobam praticamente todos os setores, como alimentos, roupas, máquinas, equipamentos, eletrônicos, software e tecnologia. A atividade de defesa utiliza tudo aquilo que as pessoas e as empresas usam no dia a dia, mais os produtos específicos de sua atuação - itens amplamente produzidos em Santa Catarina. A tecnologia militar agrega valor e contribui para a internacionalização da indústria local. Hoje Santa Catarina já tem 11 indústrias no seleto grupo das 110 brasileiras consideradas estratégicas de defesa. Isso significa que elas atendem a uma série de requisitos especiais para fornecer à área militar. 

Além da mostra do que há de mais avançado em produtos e tecnologia de Defesa, durante os dois dias a feira promoverá painéis e palestras para debater os desafios do segmento. É uma rara oportunidade para os industriais mostrarem o que produzem, conhecerem o que o setor de defesa consome e se aproximar das forças armadas.
 

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