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WEG aposta em mobilidade elétrica, internacionalização e data centers para crescer

CEO da empresa, Alberto Kuba, detalha planos para ampliar sua participação no mercado global e em quais segmentos a companhia vai investir no Brasil em entrevista ao Estadão

Florianópolis, 10.09.2024 - Projetos de mobilidade elétrica estão no centro da atenção da WEG no mercado brasileiro, especialmente motores elétricos, drives e pack de baterias para ônibus e veículos de carga. A informação é do CEO da companhia, Alberto Kuba, em entrevista ao Estadão. De acordo com ele, o investimento em Jaraguá do Sul em uma fábrica nova de motor para a mobilidade elétrica, em outra para ampliar a produção de packs de bateria, e também em maior capacidade para expandir a produção de estações de recarga, fazem parte da estratégia de posicionar a empresa como líder no Brasil em mobilidade elétrica. 

Os planos da WEG para continuar crescendo, no entanto, passam pela internacionalização. “É para fora do Brasil que vamos crescer, porque muitos negócios da empresa já estão maduros e têm posição de destaque ou liderança muito grande no Brasil”, explica. “Enxergamos oportunidades de crescimento em todos os negócios, porque a WEG ainda é pequena fora do Brasil. Estamos investindo na América do Sul, na China, na Índia, tem investimento acontecendo em vários locais. Mas os grandes investimentos estão concentrados, atualmente, na planta do México, visando ao mercado americano, e também nos Estados Unidos”, destaca. 

Kuba explica que a decisão de focar no mercado norte-americano decorre do programa para incentivar a manufatura local, o “Build America, Buy America”. Para atender a demanda, a WEG está investindo em sua fábrica de transformadores, já que a rede elétrica é antiga e deve ser renovada. “Esse mercado, no país, é o que mais vai crescer nos próximos anos, em torno de 9% ano sobre ano, até 2030”, salienta.

De olho nas megatendências globais, Kuba explica que a WEG também decidiu ampliar sua participação em produtos que atendam demandas criadas pela transformação digital e inteligência artificial. “Um exemplo é a compra da divisão industrial da Regal Rexnord, com dez fábricas e acesso a um mercado muito importante, que é o mercado de alternadores, segmento que está em alta, voltado para data centers”, afirma. 

Na avaliação do CEO, a aquisição da Regal Rexnord vai além do acesso a esse novo segmento. A companhia recém-adquirida tem duas fábricas na Índia, em vários segmentos em que a WEG não atuava. “Agora, a área comercial da Índia passa a ter maior portfólio de produtos, com diversidade de localização geográfica. Antes, estávamos só no sul do país. Passamos a ter um triângulo para atender toda a Índia. Com essa aquisição, seremos um player mais forte no mercado internacional, com portfólio de alto valor agregado, de nicho e de grande competitividade, com presença na China, Índia e México”, informa.

O executivo destaca, no entanto, que a diretriz principal da WEG é sempre crescer de forma orgânica. Este ano a companhia planeja investimentos em fábricas de R$ 1,9 bilhão.

Confira a entrevista na íntegra (exclusiva para assinantes do Estadão)

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas - GECOR

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