Florianópolis, 16.9.2016 – Quem estiver interessado em conhecer as oportunidades de formação do SENAI poderá visitar uma das escolas da instituição em todo o País, que abrirão as portas para a comunidade nos dias 28 e 29 de setembro, no evento Mundo SENAI. Serão realizadas palestras, oficinas e visitas guiadas para apresentar opções de cursos que qualificam para o trabalho na indústria.
Em Santa Catarina, onde integra a FIESC, o Senai possui 63 unidades fixas, que totalizam 923 laboratórios e 565 salas de aula. Em mais de 60 anos de existência no Estado, a entidade registrou mais de 2,4 milhões de matrículas. Os programas de educação profissional abrangem desde áreas do conhecimento tradicionais até a novíssima indústria 4.0, que inclui robôs e tecnologia ao processo produtivo. Clique aqui para conferir a programação na sua cidade.
O SENAI é um dos cinco maiores complexos de educação profissional do mundo e o maior da América Latina. Seus cursos preparam trabalhadores para 28 áreas da indústria brasileira, desde a iniciação profissional até a graduação e pós-graduação tecnológica. Desde 1942, quando iniciou suas atividades, já formou mais de 65 milhões de trabalhadores. Atualmente, essa rede funciona com 518 unidades fixas e 504 unidades móveis em 2,7 mil municípios brasileiros. Em 2015, a instituição ficou em primeiro lugar na olimpíada mundial de ocupações técnicas, a WorldSkills 2015, o que comprova seu nível de excelência.
Formação para a indústria – Oito em cada dez técnicos formados pelo SENAI conseguem se inserir no mercado de trabalho em até um ano após a conclusão do curso. No caso das formações superiores, o índice de empregabilidade chega a 90%. A alta taxa de empregabilidade desses profissionais mostra que a formação oferecida pela entidade é orientada às necessidades do mundo do trabalho, afirma o diretor regional do SENAI, Jefferson Gomes. “Trabalhadores bem formados sabem utilizar e interpretar as novas tecnologias, antecipam tendências e propõem produtos e processos mais eficientes. Esses requisitos elevam a produtividade, estimulam a inovação e são essenciais para a indústria brasileira superar a crise e enfrentar a concorrência internacional”, ressalta.
Para os trabalhadores, especialmente os jovens, a educação profissional é o melhor caminho para uma profissão com remuneração adequada e para construção de uma carreira. Além disso, em tempos de crise e desemprego, a formação profissional é decisiva para a permanência no mercado de trabalho e para a recolocação nas vagas que se abrirem quando o País voltar a crescer.
Veja abaixo algumas situações em que a educação profissional pode ajudar quem quer encontrar trabalho.
- Está no ensino médio e precisa trabalhar logo que terminar os estudos?
Se você quer sair do ensino médio com mais chances de encontrar um emprego, uma aposta interessante é o curso técnico. A partir do segundo ano, é possível se matricular num curso, cujas aulas ocorrerão no contraturno da escola por um ano e meio ou dois anos. Para receber o diploma é necessário ter aprovação também na educação básica. Para quem se interessa em trabalhar em segmentos ligados à indústria, o SENAI oferece opções que vão desde a mecânica até a petroquímica.
- Terminou o ensino médio e não consegue encontrar um emprego?
A educação técnica pode ajudar você a encontrar um caminho profissional. Se você tem pressa para encontrar um emprego, a melhor opção é um curso de formação inicial. Existem opções com carga horária a partir de 160 horas (cerca de dois meses) que preparam os profissionais para uma ocupação específica no mercado. Com eles, você aprende ofícios como eletricista, soldador, mecânico de manutenção, pedreiro, mecânico de automóveis. Depois disso, pode seguir seus estudos e formar-se um técnico industrial, qualificado para buscar melhores oportunidades.
- Já tem 14 anos e quer começar a trabalhar logo?
Com essa idade, no Brasil, você ainda não pode trabalhar. Existe, porém, a oportunidade de tornar-se um aprendiz. As empresas de médio e grande porte são obrigadas por lei a contratarem jovens com idade entre 14 e 24 anos como aprendizes, preenchendo uma cota que corresponde de 5% a 15% do número de trabalhadores que demandam formação profissional. Para participar do programa, você deve frequentar o ensino fundamental ou médio ou já ter concluído a educação básica. Em paralelo, você será qualificado por uma instituição de ensino e uma empresa. Como aprendiz, você terá seu primeiro registro na carteira de trabalho, todos direitos trabalhistas assegurados, inclusive a remuneração.
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