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Indústria de baterias investe R$ 50 milhões para ampliar fábrica em Laguna

Multinacional chinesa Eikto já investiu R$ 20 milhões em 2023 para instalar sua linha de montagem em Santa Catarina; expansão deve gerar 100 empregos diretos e indiretos na região

Florianópolis, 11.06.2024 - A indústria de baterias de lítio Eikto, de origem chinesa, anunciou o investimento de R$ 50 milhões para ampliar sua fábrica em Laguna, no Sul do estado. A empresa já havia aportado cerca de R$ 20 milhões para instalar sua linha de montagem no ano passado. 

A expansão tem foco em exportação e deve gerar uma média de 100 empregos diretos e indiretos para a cidade e região, alavancando o desenvolvimento local, segundo informou o diretor comercial da Eikto no Brasil, Mauricio Borba.

A Eikto, que produz células, módulos e sistemas de baterias de lítio, é a maior fabricante da China no setor e está presente em 44 países. Atende setores como o náutico, telecomunicações e máquinas e equipamentos com baterias de íon-lítio para veículos industriais, navios e caminhões pesados. 

Os benefícios são vários, tanto para o meio ambiente, com a redução da emissão de carbono, quanto para os consumidores, pois a duração das baterias é de dez anos, com monitoramento do produto direto da China. “Os produtos fabricados em Laguna serão destinados aos segmentos de empilhadeiras”, disse Mauricio Borba.

Projeto

De acordo com o plano de negócios da Eikto, o projeto deverá alcançar R$ 121 milhões, incluindo investimentos com maquinário, insumos, equipamentos, instalações, obras civis, infraestrutura, mobiliário, tecnologia e capital de giro. 

A representante da empresa no Brasil, Melina Fechine, explica que o plano da Eikto em Santa Catarina consiste na implantação da linha de montagem de baterias com tecnologias modernas, desde máquina de solda, dobradeira, até máquina de corte a laser e de teste de baterias. 

“Na instalação da fábrica de bateria de íon de lítio haverá redução de custos, como os de importação, para melhor atender potenciais clientes brasileiros. São eles: fabricantes de empilhadeiras, revendedores, empresas de locação de máquinas, empresas de logística e empresas voltadas à energia e energia solar”, elenca Fechine.

Com informações do Governo do Estado.
 

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