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Indústria da Moda de SC cresce acima da média nacional em 2024

Confecção de artigos do vestuário e acessórios cresce 10,3% e fabricação de produtos têxteis sobe 7,1% no período, superando as médias do Brasil de 3,9% e 4,8%, respectivamente

Florianópolis, 11.03.25 - A indústria da moda de SC - que engloba produtos têxteis, confecção de artigos de vestuário e acessórios e produtos de couro e calçados - apresentou um crescimento superior à média brasileira em 2024. O desempenho do ramo foi impulsionado pelo crescimento da fabricação de produtos têxteis, de 7,1%, e da atividade de confecção de roupas e acessórios, que avançou 10,3% em 2024. A média brasileira no período ficou em 4,8% e 3,9%.

O presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria Têxtil, de Confecção, Couro e Calçados, Giuliano Donini, destaca que o setor teve um 2024 muito positivo, mas as projeções para 2025 são mais desafiadoras. “A indústria da moda catarinense precisa seguir investindo em tecnologia e inovação, na formação de mão de obra qualificada e na diferenciação para encontrarmos caminhos para justamente reverter a curva de tendência de desaceleração”, avalia Donini.

O economista Marcelo de Albuquerque, gerente de projetos em negócios de desenvolvimento industrial da Federação das Indústrias de SC (FIESC), explica que entre os principais fatores para o resultado, está o consumo das famílias brasileiras. “Em 2024, o consumo das famílias atingiu seu maior nível histórico, favorecido pelas baixas taxas de desemprego e também pelo ganho de rendimento real dos trabalhadores”, destaca.

De acordo com a análise do economista, a produção catarinense é destinada, na sua maioria, ao consumo doméstico, especialmente de outros estados. “A recuperação do Rio Grande do Sul após as enchentes contribuiu para o desempenho, com o consumo avançando 6,5% na comparação com o ano anterior”, avalia. Entre os maiores mercados consumidores brasileiros, destaque também para Rio de Janeiro (11,7%), Paraná (4,2%) e Minas Gerais (4,2%).

Reflexo nos empregos
O estudo da FIESC mostra que o crescimento da atividade econômica no Brasil e na indústria da moda trouxe impactos para o mercado de trabalho catarinense. Nos últimos 12 meses, o segmento têxtil, de confecção, couro e calçados apresentou saldo positivo de 2.184 empregos formais no estado, com destaque para a fabricação de produtos têxteis, com 2.707 postos, e a preparação de couro e fabricação de artefatos de couro com 184 novas oportunidades geradas. A confecção, no entanto, apresentou saldo negativo, com a redução de 707 vagas no período.

Donini destaca que o segmento é responsável por um em cada cinco empregos em Santa Catarina e conta com mais de 9 mil indústrias. “Somos o maior empregador do estado e o segundo em número de estabelecimentos”, explica.

Outro efeito no mercado de trabalho foi a elevação da remuneração média no momento das contratações no setor acima da inflação. O salário médio dos admitidos no último semestre de 2024 ficou 5,5% acima da inflação em relação ao mesmo período de 2020.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas


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