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Indústria da construção debate normas técnicas e preços de insumos

Temas foram abordados em reunião da Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Construção da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), que também discutiu a infraestrutura de transporte de SC e o projeto de lei que regulamenta a ocupação do entorno de rios em áreas urbanas consolidadas

Florianópolis, 02.9.2021 - Normas técnicas e alternativas para a redução de preços de insumos foram discutidas em reunião da Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Construção da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta quinta, 2. Conforme o presidente do colegiado, Paulo Obenaus, os dois temas afetam diretamente os custos das obras, dificultando as vendas. Por isso, ele defende a organização do setor na busca do equilíbrio. Também estiveram em pauta a campanha da FIESC pelas rodovias federais e a aprovação do projeto de lei 2.510/19, que regulamenta a ocupação do entorno de rios em áreas urbanas consolidadas, remetendo a definição ao âmbito municipal. 

A campanha “SC Não Pode Parar” busca sensibilizar os catarinenses e as autoridades para a precária situação das rodovias federais que cortam o estado – como as BRs 101, 282, 470, 280 e 163. “As deficiências de infraestrutura têm prejudicado muito a nossa indústria; o ambiente em Santa Catarina não é nada favorável para produzir”, disse o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. “A própria BR 101, a única rodovia federal duplicada em Santa Catarina, tem vários trechos classificados no nível F, que é o nível do caos”, acrescentou, referindo-se à escala da qualidade dos serviços, que vai de A até F. “Essa é uma preocupação que temos, não só com a BR 101, mas com todas as BRs em Santa Catarina”, observou Aguiar.

Iniciativa da FIESC e do Grupo ND, a campanha já obteve a adesão das federações da Agricultura e Pecuária (Faesc) e das Empresas de Transporte de Carga e Logística em Santa Catarina (Fetrancesc) e das empresas Portonave, Porto de Itapoá, Arteris, Multilog, Aurora Alimentos e Pamplona Alimentos. A ação está aberta a outras empresas e organizações que desejam amplificar a repercussão em defesa de investimentos nas estradas federais catarinenses.

Ao tratar das normas técnicas, Obenaus salientou que existem mais de 1,5 mil regras de segurança e de desempenho, volume que gera “insegurança jurídica” para as construtoras. “Neste momento, está em revisão a NBR 15.575, que trata de desempenho térmico e acústico dos edifícios. É uma norma positiva sob o ponto de vista do conforto dos futuros moradores, mas, dependendo do tipo de exigência que será feita, pode elevar demasiadamente o custo e afastar potenciais clientes”, disse o empresário.

O presidente da Cooperativa da Construção Civil de Santa Catarina (Coopercon-SC), Sylvio Ghisi, apresentou o balanço da importação de ferro da Turquia, realizado pela entidade e que atendeu construtoras de nove estados. As primeiras 20 mil toneladas chegaram em maio e outras 20 mil aportarão em São Francisco do Sul em meados de setembro, enquanto a Coopercon negocia com compradores a importação de outro lote com o mesmo volume para o final do ano. “Conseguimos reduzir a falta do produto e a elevação do preço”, afirmou Ghisi. 

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Rodrigues Martins, participou da reunião. Ele defendeu a união de esforços das entidades representativas do setor empresarial.

 

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência Executiva de Comunicação Institucional e Relações Públicas - GECOR

 

 

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