Florianópolis, 21.10.2020 – As estratégias e ferramentas que a indústria de Santa Catarina precisa para iniciar ou alavancar a internacionalização estão na plataforma on-line (internacionalizacao.fiesc.com.br) que a Federação das Indústrias (FIESC) lançou em reunião virtual, nesta quarta-feira, dia 21. Trata-se de um espaço que vai atender da micro empresa à companhia transnacional, com um conjunto de informações e ferramentas sobre o comércio internacional e as oportunidades que ele oferece para tornar empresas de todos portes mais competitivas.
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O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, observa que a internacionalização é um dos pilares da gestão ao lado de infraestrutura, inovação e inclusão. “O lançamento da plataforma consolida nosso programa de internacionalização, o International Competitiveness (Intercomp), que levamos a todo o estado mobilizando empresas para o mercado internacional. Esse novo ambiente virtual conecta companhias a um conjunto de ferramentas e serviços e reúne tudo o que o empresário precisa para internacionalizar-se, com a vantagem de que pode ser acessado de qualquer lugar, sempre com o suporte de uma equipe de especialistas”, diz.
A presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante, explica que a plataforma foi construída com base no princípio chamado “janela única” em que o empreendedor encontra tudo o que precisa em um só lugar. “Ela chega num momento importante e vai se tornar um instrumento de excelente cooperação com o empresário. É um ambiente de conectividade para interagir no conceito mais amplo do que é internacionalização, buscando sempre a competitividade, que é o nosso mantra”, afirma. Ela ressalta que a plataforma atende tanto o industrial que ainda não teve contato com o mercado internacional e precisa de orientação sobre os passos iniciais, quanto empresas que já atuam no comércio exterior, mas desejam expandir os negócios.
Todos os serviços, capacitações e o atendimento personalizado que a FIESC já oferece à indústria na área internacional estão à disposição dos empresários e dos profissionais de comércio exterior de forma on-line. Além disso, as empresas vão contar com novidades, como o Business Advisor, um serviço que auxilia a indústria a entender as normas técnicas exigidas por determinados países. Por exemplo, uma empresa de alimentos que exporta para os Estados Unidos, precisa cumprir requisitos exigidos pelo FDA (Food and Drug Administration) e, muitas vezes, a companhia brasileira precisa contratar uma consultoria no exterior para auxiliá-la neste processo, mas agora pode contar com a FIESC. O planejamento estratégico para internacionalização é outro serviço novo à disposição da indústria.
Na plataforma, o empreendedor também encontra diversas ferramentas. Entre elas, o Internacionalize Agora, que é gratuita e intuitiva, e mostra em 11 passos tudo o que uma empresa precisa saber para exportar, importar e estabelecer parcerias estratégicas. Outra é a avaliação de maturidade que possibilita a empresa obter um diagnóstico que vai mostrar em que estágio ela se encontra em relação à internacionalização. Com o diagnóstico em mãos, o empresário pode formular um plano de ação, considerando as melhorias necessárias para a atuação internacional com segurança. Além disso, tem os estudos de inteligência comercial que mostram onde estão as oportunidades no comércio internacional e os nichos de atuação.
Case da Fornari: A CEO da Fornari, indústria de Concórdia, Luciane Fornari, contou a experiência da empresa que está no mercado há 11 anos e fabrica equipamentos para o setor de agronegócio. A companhia exporta para 10 países, principalmente na América Latina. "Quando uma empresa de pequeno porte se abre para o mercado de exportação, ela sonha alto, mas precisa se preparar. A estruturação do processo de internacionalização é muito importante", disse. Ela destacou que a empresa tomou a decisão de focar na exportação para o mercado norte-americano, mas, a partir de um estudo de mercado, a Fornari percebeu que o país ideal para focar era o México e, por meio deste país, seria mais fácil chegar aos Estados Unidos. "Estávamos com a ponta do canhão apontada para o lugar errado. Então, a partir do estudo de mercado, realinhamos a estratégia da empresa e está dando super certo", afirmou, salientando a importância de as empresas se estruturarem para a internacionalização.
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