Florianópolis, 31.03.2025 – Feedback, termo da engenharia que empresas brasileiras usam há 30 anos para nomear conversa sobre desempenho no trabalho, desafia gestores: como dizer o que é preciso sem ser rude?
Léo Kaufmann, curador do RH Summit, diz que o segredo do feedback eficaz está no equilíbrio. “Sinceridade sem arrogância, objetividade sem frieza e um toque de empatia sempre.”
A Indústria News lista abaixo dicas para líderes serem eficientes no feedback, e o que devem evitar.

Dicas para feedback eficiente
1. Use um tom respeitoso e construtivo – Fale com empatia, demonstrando que o objetivo é o desenvolvimento do colaborador, não o seu constrangimento.
2. Combine elogios e pontos de melhoria – Destacar acertos antes de apontar o que pode melhorar ajuda a manter a motivação.
3. Escolha o momento certo – Não espere muito tempo para abordar um problema; a escolha do momento oportuno faz toda diferença para alinhar expectativas e resultados.
4. Seja direto – Evite rodeios. Formule a crítica de forma clara e educada.
5. Proponha soluções e apoio – Além de apontar problemas, sugira caminhos para melhorar e se coloque à disposição para ajudar.
6. Faça perguntas e incentive a reflexão – Envolver o colaborador na conversa pode gerar insights e compromisso com a mudança.
7. Adapte o tom ao perfil do colaborador – Algumas pessoas lidam melhor com feedbacks diretos, outras precisam de abordagem cuidadosa.
8. Acompanhe o progresso – Depois do feedback, monitore as melhorias e reconheça avanços.
🔷 Quer receber conteúdos como este? Siga a Indústria News

Erros comuns no feedback
1. Ser rude – Feedback não é bronca; o objetivo é ajudar, não desmoralizar.
2. Focar apenas nos erros – Apontar falhas sem reconhecer acertos pode desmotivar o colaborador.
3. Ser vago ou genérico – Comentários imprecisos não ajudam o colaborador a entender como melhorar.
4. Usar tom irônico ou sarcástico – Isso mina a confiança e prejudica o relacionamento entre gestor e colaborador.
5. Não ouvir o colaborador – Feedback deve ser uma via de mão dupla, permitindo que o colaborador também fale.
6. Dar feedback apenas quando há problemas – O ideal é ter uma cultura contínua de reconhecimento e desenvolvimento.
7. Basear-se em achismos e suposições – O feedback deve ser embasado em fatos, não em percepções subjetivas.
8. Fazer comparações com outros funcionários – Cada profissional tem seu próprio ritmo e desafios.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas