Funções como pedreiro, encanador, eletricista, costureira, garçom, cuidador de idosos e cabeleireiro estão entre as menos suscetíveis à substituição por robôs

Florianópolis, 21.07.2025 – Em um cenário de crescente automação, ocupações que exigem presença física, habilidades práticas e interação humana devem se manter firmes diante da substituição de tarefas repetitivas por robôs e sistemas inteligentes.

Relatório do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) aponta que funções como pedreiro, encanador, eletricista, costureira, garçom, cuidador de idosos e cabeleireiro estão entre as menos suscetíveis à automação, o que sugere maior estabilidade para esses profissionais.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) também projeta que atividades com “destreza manual, empatia, resistência e julgamento sensorial” têm “baixa capacidade de substituição por IA”.

“À medida que a automação avança, empregos que combinam habilidades manuais e interação humana continuam sendo resilientes.” 
 (relatório da consultoria internacional McKinsey)

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Atividade em ambientes não padronizados, como uma casa, rendem trabalho a eletricistas

Confira abaixo por que estas profissões seguem em alta:

1.  Exigem habilidades manuais específicas – Operar ferramentas, manusear materiais e adaptar-se a diferentes situações demanda prática, conhecimento técnico e julgamento humano.

2.  Possuem baixo potencial de automação – Robôs ainda não conseguem executar tarefas complexas em ambientes não padronizados, como uma reforma, costura sob medida ou o atendimento em um salão de beleza.

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3.  Envolvem interação direta – Serviços como cuidar de uma pessoa idosa, servir uma refeição ou cortar o cabelo dependem de empatia, atenção e comunicação.

4.  Respondem a necessidades imediatas e concretas – Vazamentos, paredes por construir ou roupas por ajustar exigem soluções práticas e rápidas, que só um profissional presente pode oferecer.

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Interação humana, como em barbearias, é fator determinante para vida longa a certas atividades

5.  Contam com barreiras naturais à digitalização – Diferentemente de tarefas que podem ser feitas a distância, estas ocupações exigem presença física, conhecimento local e confiança direta com o cliente ou comunidade.

6.  Podem evoluir com a tecnologia – Em vez de serem substituídas, estas profissões tendem a ser aprimoradas por ferramentas digitais, que aumentam a produtividade sem eliminar a dimensão humana.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

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