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Especialistas defendem atração de talentos, valoração e novos modelos de negócios

Radar Pocket Finanças, promovido pela Academia FIESC de Negócios, abordou fontes de financiamento, oportunidades de investimentos, além de alavancagem e estratégias para o crescimento da empresa

 
Confira a cobertura fotográfica completa.  

Florianópolis, 22.9.2022 - Atrair talentos, compreender o valor da empresa, definir investimentos e tomar decisões estratégicas são fundamentais para assegurar a perenidade dos negócios, afirmaram os especialistas que participaram do Radar Pocket Finanças, nesta sexta-feira (22), na FIESC. O desafio consiste em conduzir estas questões num cenário incerto, no qual os novos modelos de negócios exigem que o empresário esteja atento às transformações econômicas.

No evento promovido pela Academia FIESC de Negócios, o presidente do chamado ‘banco dos BRICS’, o economista Marcos Troyjo, afirmou que ‘talentos’ são o principal fator de produção. “No Fórum Econômico Mundial, muitos defendem que não estamos mais vivendo no capitalismo, mas no talentismo”, brincou Troyjo. Para ele, talento vai além da vocação e significa concentração exclusiva nas áreas do core business da empresa. “É um processo constante de aquisição de habilidades”, acrescentou. 

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Talentos podem ressignificar o negócio numa economia que reflete o cenário mundial  

Além da atenção especial aos talentos da companhia, é preciso estar atento à valoração das empresas. A avaliação do valor de startups, um segmento que tem sido de interesse para investimentos de grandes indústrias, está muito mais centrada na sua maturidade do que em fatores tradicionais, como análises financeiras, afirmou Rafael Assunção, da Questum. “O principal ponto de sensibilidade na valoração de startups não está nas taxas de juros e sim nas suas estratégias”, disse Assunção. “A mudança dessas premissas tem impacto importante no plano de negócios e, portanto, na valuation”, acrescentou Assunção. Ele participou do painel Valuation (ou valoração das empresas), com Eduardo Luzio, da Universidade de São Paulo, e o mediador Thiago Lobão, da Catarina Capital. 

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Alvo de investimento de grandes indústrias, valoração de startups passa pela maturidade de suas estratégias  

Em painel sobre as novas fronteiras do investimento e alavancagem, o CFO (Chief Financial Officer and IRO) da Irani, Odivan Cargnin, defendeu que a jornada ESG (sigla em inglês para os termos sustentabilidade, social e governança) torna a empresa mais competitiva, pois aumenta sua rentabilidade. Cargnin concorda com analistas que preveem um rebalanceamento do dinheiro no mundo por causa do ESG. Para ele, as empresas que adotam a estratégia de governança associada aos fatores sociais e ambientais terão mais facilidade para alavancar seu capital. Ele também considera que a estrutura de capital de uma empresa é a soma de diversos fatores, como alavancagem controlada, composição de capital próprio com o capital de terceiros, nível de liquidez, moeda da dívida casada com a dinâmica do negócio. “Tudo isso rodando junto permite acessar ao mercado de capitais com taxas mais atrativas”, afirmou. Além do executivo, Samuel Oliveira (da NorthStone) também participou do painel, mediado por Fernando Rodrigues da Silva (da B3 Educação).

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Jornada ESG torna empresas mais competitivas e rentáveis 

No último painel do evento, o CEO da RD Station, Eric Santos, relatou a experiência da empresa com a entrada de investidores no negócio. “Hoje temos uma indústria de venture capital (capital de risco) que é madura no Brasil. Os investidores e o ecossistema em volta aplicam os mesmos princípios que os melhores fundos de venture capital dos Estados Unidos fazem”, afirmou ele. Também participaram do painel Jan Karsten, especializado em gestão de patrimônio, e Reinaldo Coelho, gestor de fundos de investimentos da Triaxis Capital, que mediou o painel. Jan Karsten disse que na hora de escolher empresas para investir, o ideal é olhar as melhores oportunidades tanto no Brasil quanto no exterior, avaliando o risco e a diversificação de portfolio. Ele disse ainda que durante a análise há um lado qualitativo que precisa ser levado em conta que é o propósito da empresa.

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Indústria de venture capital é madura no Brasil

Mario Cezar de Aguiar, presidente da FIESC, afirmou que é necessário fortalecer o movimento em torno destes assuntos. “São temáticas que impactam diretamente na vida financeira das empresas, por isso é preciso estar atualizado sobre as principais tendências e perspectivas econômicas. Nossa indústria ocupa lugar de destaque nacional e assim queremos mantê-la. Os três painéis escolhidos representam oportunidades e caminhos a serem seguidos pelo setor”, salientou. Este foi o segundo Radar Pocket realizado pela FIESC este ano. O primeiro tratou do tema ESG. 

Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

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