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Talentos podem ressignificar o negócio numa economia que reflete o cenário mundial

Avaliação é de Marcos Troyjo, presidente do ‘banco dos BRICS’, que abriu a programação do Radar Pocket Finanças nesta sexta-feira (22); evento promovido pela Academia FIESC de Negócios reuniu especialistas nacionais em finanças para abordar fontes de financiamento, oportunidades de investimentos, além de alavancagem e estratégias para o crescimento da empresa

Confira a cobertura fotográfica completa no Flickr da FIESC.
 
Florianópolis, 22.9.2022 - Atrair e reter talentos são desafios em todos os negócios, no entanto, numa economia impactada por diversos fatores mundiais, eles se tornam o principal fator de produção. A avaliação é do presidente do chamado ‘banco dos BRICS’, o economista Marcos Troyjo, que abriu a programação do Radar Pocket Finanças. O evento é realizado nesta quinta-feira (22) pela Academia FIESC de Negócios.

“No fórum econômico mundial, muitos defendem que não estamos mais vivendo no capitalismo, mas no talentismo”, brincou Troyjo. Para ele, talento vai além da vocação e significa concentração exclusiva nas áreas do core business da empresa. “É um processo constante de aquisição de habilidades”, acrescentou. 

Troyjo comentou ainda o cenário mundial, seriamente afetado pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, mudanças climáticas, pandemia e inflação elevada. Na avaliação dele, ainda que relevantes, estas características não serão determinantes para o futuro. “Há algo mais estrutural transcorrendo e que deverá ter mais influência sobre a capacidade de competir das empresas, os rumos industriais do Brasil e as possibilidades que se abrem e se fecham para a nossa economia”, afirmou. 

Se levar em consideração o produto interno bruto pelo critério que os economistas chamam de paridade do poder de compra, explica Troyjo, os ‘E7’ (China, Índia, Brasil, Rússia, México, Indonésia e Turquia), grupo dos países mais emergentes do mundo, têm um PIB de 60 trilhões de dólares, 20% maior do que o PIB dos G7 (Estados Unidos, Japão, França, Alemanha, Reino Unido, Canadá e Itália), os mais industrializadas do mundo. 

Segundo o economista, o efeito disso é o redesenho das redes globais de valor. “A emergência de países de grande território, grande contingente populacional e crescimento econômico elevado cria mudanças no campo da oferta, da demanda, do marketing, pesquisa, desenvolvimento e inovação, da liquidez internacional, ou seja, de onde saem as grandes fontes de investimentos para setores como o de infraestrutura, tudo isso está mudando de uma maneira muito impressionante”, observa. 

O tema finanças norteia ainda as discussões de três painéis que vão abordar fontes de financiamento, oportunidades de investimentos, além de alavancagem e estratégias para o crescimento da empresa. Mario Cezar de Aguiar, presidente da FIESC, afirmou que é necessário fortalecer o movimento em torno destes assuntos. “São temáticas que impactam diretamente na vida financeira das empresas, por isso é preciso estar atualizado sobre as principais tendências e perspectivas econômicas. Nossa indústria ocupa lugar de destaque nacional e assim queremos mantê-la. Os três painéis escolhidos representam oportunidades e caminhos a serem seguidos pelo setor”, salientou. 


Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

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