Palhoça, 16.4.2011 - A vida estudantil de Laís Ramos, de nove anos, é acompanhada bem de perto pelos pais Luiz Fernando e Raquelly Cristine. “A escola é uma família e a família tem que estar sempre presente na escola”, afirma Luiz, morador do bairro Ponte do Imaruim, em Palhoça. Por isso, neste sábado (16), Luiz e Raquelly foram com Laís e os outros dois filhos (meninos, um de cinco anos e outro de quatro meses) à Escola de Educação Básica Henrique Estefano Koerich para a primeira edição do Dia da Família na Escola, uma proposição do Movimento Santa Catarina pela Educação. Realizada em todo o Estado, a iniciativa mobilizou um milhão de pessoas na rede pública e no Sistema S – ligado às federações das Indústrias (FIESC), Comércio (Fecomércio-SC), Transportes (Fetrancesc) e Agricultura (FAESC).
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Luiz Fernando Ramos Júnior observa na filha um bom rendimento, com “boas notas, familiaridade com professores e responsabilidade em termos de materiais, deveres e trabalhos”. Ele diz que a seleção do colégio foi feita com muito critério, não apenas pela proximidade, mas também pela afinidade que tem pelo estabelecimento. Há dez anos, portanto, um ano antes do nascimento da menina, ele estudava no mesmo lugar. Para Raquelly Cristine de Carvalho, “a educação de casa, junto com a escola, é que vai formar o caráter das crianças”. A pequena Laís revela que gosta dessa presença constante dos pais.
Em visita ao estabelecimento, o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, destacou que essa aproximação dos pais à vida estudantil dos filhos gera “uma motivação aos alunos e às crianças, que têm um rendimento superior aos estudantes que não recebem essa atenção”. Para o empresário, é preciso “fazer um grande esforço para que os pais se aproximem mais das escolas e da vida escolar de seus filhos”. Côrte destacou o pioneirismo catarinense na instituição do Dia da Família na Escola, em lei aprovada por unanimidade pela Assembleia Legislativa a partir de sugestão dada ao Governo do Estado pelo Movimento Santa Catarina pela Educação.
O Secretário de Estado da Educação, Eduardo Deschamps, considera de extrema importância “poder trazer os pais, que têm papel fundamental na educação das crianças, para dentro da escola, para conhecer e interagir com a escola e, principalmente, mostrar aos filhos a importância que a escola tem na vida deles”. Para ele, “é um movimento maravilhoso e, com esse que, com certeza, será o primeiro de muitos dias da família na escola, a gente vai conseguir fazer com a educação em Santa Catarina cresça cada vez mais”.
MOVIMENTO SANTA CATARINA PELA EDUCAÇÃO
Deschamps ainda salientou a importância do Movimento Santa Catarina pela Educação. Ele reportou que, como presidente do Conselho dos Secretários Estaduais de Educação, tem sido indagado pelos seus pares a respeito do está acontecendo em Santa Catarina com a educação. “Sempre respondo que é o envolvimento da sociedade como um todo - indústria, agora o comércio, áreas de governo, ongs- uma mobilização importante que culmina trazendo a família para a escola”, destacou. “[O movimento Santa Catarina pela Educação] é muito bonito, que começa com inspiração do filho de um professor da rede estadual, que é o presidente Glauco, das FIESC. Seu pai é sempre homenageado pela dedicação que família Côrte teve na educação de Santa Catarina. O filho não deixa a desejar. Ele continua fazendo essa movimentação e é uma inspiração para todos que somos gestores da área educacional, tanto estadual como municipal”.
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (FECOMÉRCIO-SC), Bruno Breithaupt, reforçou os motivos pelos quais o setor que representa se incorporou à iniciativa. “Entendemos que o Estado de Santa Catarina tem uma educação avançada, mas não estamos confortáveis, precisamos melhorar ainda mais. Então nos engajamos nesse esforço que partiu da FIESC”. Segundo ele, “é uma parceria que vem no sentido de transformar as crianças que hoje estão nos bancos escolares em líderes que possam melhorar a qualidade de vida da população, transformando a sociedade e gerando mais riqueza ao país, em benefício de toda a sociedade”.
O Movimento Santa Catarina pela Educação é uma iniciativa desenvolvida pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) desde 2012. Obteve a adesão das federações patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (FECOMÉRCIO), Agricultura (FAESC) e Transportes (Fetrancesc), além de entidades representativas dos trabalhadores das indústrias e de instituições públicas, como a Secretaria de Estado da Educação) e a União dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME-SC). Também participam os serviços sociais e de aprendizagem da indústria (SESI e SENAI), do comércio (SESC e SENAC), dos transportes (SEST e SENAT) e da agricultura (SENAR). Seus principais desafios são de proporcionar a todos os trabalhadores catarinenses a escolaridade básica completa até 2024 e formação profissional e tecnológica compatível com a função, com foco na educação para o mundo do trabalho e na articulação e influência social na educação de Santa Catarina.
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