A planta catarinense tem o portfólio mais diversificado do Grupo ArcelorMittal no Brasil

No dia 25 de julho, a Unidade Vega da ArcelorMittal comemora 22 anos de operação em São Francisco do Sul (SC). Com o tema “Nosso aço, nosso orgulho”, além da excelência em siderurgia, por unir tecnologia, qualidade, sustentabilidade e inovação para entregar aços inteligentes, a empresa celebra o compromisso com o desenvolvimento da cidade, do estado e do país. Nestas mais de duas décadas, a Unidade Vega da ArcelorMittal transformou a região em solo fértil para a geração de oportunidades sociais e econômicas.

“Tenho muito orgulho da nossa trajetória. Chegamos aqui em São Francisco do Sul, vimos essa planta nascer, se desenvolver e se tornar uma referência global. Hoje, mantemos o compromisso de valorizar as pessoas, formar talentos e dar oportunidade a quem confia no próprio potencial. Acredito no poder da transformação e no impacto que geramos na vida das pessoas e na comunidade”. Sandro Sambaqui, diretor da Unidade Vega da ArcelorMittal.

Expansão fortalece portfólio para o mercado empregando mão de obra local

A expansão da Galva 3, concluída em 2024, aumentou a capacidade de produção da Unidade de 1,6 milhão para 2,2 milhões de toneladas, consolidando Vega como a planta com o portfólio mais diversificado do Grupo ArcelorMittal no Brasil. Além de produtos já consagrados como Galvaneal, Extragal, Usibor e Galvalume, a Unidade passou a fabricar o Magnélis® — um aço avançado com alta resistência à corrosão, voltado para aplicações estratégicas como os setores de agronegócio e energia solar.

Com um ramp-up ágil e consistente, a nova linha já opera com 83% de sua capacidade nominal. “A Galva 3 representa um marco tecnológico e produtivo para o grupo. Estamos trabalhando forte na homologação de materiais para as indústrias automobilísticas e de bens duráveis, atendendo as necessidades do mercado, além de alcançar um nível de disponibilidade operacional excepcional para uma linha recém-implantada, frutos do comprometimento e esforço de todo o time integrado das Unidades Vega e Tubarão da ArcelorMittal”, destaca Luciano Colzani, Gerente de Produção de Bobinas Galvanizadas.

Outro diferencial importante é o investimento na valorização da mão de obra local e na transformação de vidas por meio da qualificação profissional. “A maior parte dos empregados da nova linha é de São Francisco do Sul e muitos tiveram a oportunidade de se qualificar na própria cidade. Também ampliamos a presença feminina na liderança: dois dos quatro supervisores são mulheres. Hoje, mais de 25% da força de trabalho na nova linha é composta por mulheres. Isso reforça nosso compromisso com a diversidade, a inclusão e o desenvolvimento regional”, afirma Colzani.

Pessoas e geração de emprego: capacitar para transformar

Esse cenário de mão de obra local empregada na expansão da empresa não é por acaso. É fruto de um marco na trajetória da Unidade Vega que foi a criação do Programa Sustentabilidade Técnica, em 2018. Antes do Programa, apenas 7% dos contratados anualmente eram da cidade. Hoje, esse número ultrapassa os 70%, resultado direto do investimento na formação de jovens com apoio do SENAI, com teoria, prática e acompanhamento psicossocial.

“O grande diferencial foi investir na formação de nossos próprios talentos. Além do conhecimento técnico, os alunos saem 100% alinhados aos comportamentos, cultura e valores da ArcelorMittal. Hoje, damos preferência a quem passou pelo programa porque chegam prontos, engajados e com muita vontade de crescer”, afirma Max Polastri, Gerente de Recursos Humanos, Saúde, Segurança e Meio Ambiente. Com mais de 400 alunos capacitados e 91% deles já trabalhando conosco ou empresas da região, o programa já foi reconhecido nacional e internacionalmente.

Essa mudança também impactou positivamente a diversidade. Em 2018, apenas 4% do quadro era feminino. Hoje, esse índice chega a 19%, com mulheres atuando inclusive na produção. Uma destas profissionais é Ananda Carolina de Mello, 22 anos: “Entrei pelo Sustentabilidade Técnica, fui estagiária e hoje sou Controladora de Processo na Galva II. Tenho orgulho de crescer aqui e ver outras mulheres ocupando esse espaço.”

O sucesso do programa técnico impulsionou a criação de outro Programa, o Sustentabilidade Técnica Júnior, voltado a jovens francisquenses entre 15 e 17 anos, ainda no ensino médio, estudantes de escolas públicas. O foco é preparar esses adolescentes desde cedo com formação de base, apoio psicopedagógico, cidadania e iniciação profissional. “Percebemos que muitos jovens não conseguiam concluir o ensino médio (pré-requisito do programa) ou concluíam sem uma base sólida para serem aprovados na seleção do mesmo, então decidimos agir antes, com um trabalho transformador de acompanhamento psicopedagógico individual aos alunos e coletivos às famílias”, explica Max.

Com todo esse trabalho que envolve não apenas os estudantes, mas também as famílias, governo municipal, entidades e a comunidade como um todo, a comunidade de São Francisco do Sul está mais presente entre os empregados da Unidade, um reflexo da força do programa. “Essa transformação é um orgulho que a gente compartilha com a comunidade. Passamos de empresa que veio de fora para empresa que forma e acredita nas pessoas.”

Com informações da assessoria de imprensa da empresa.

Notícias relacionadas

Indústria News

Inscreva-se e receba diariamente as atualizações da indústria de Santa Catarina.
Confira edições anteriores.

Receber por e-mail

* indicates required

De acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados nº 13.709/18, o titular do dado manifesta a concordância no tratamento dos dados pessoais fornecidos para o recebimento de boletins informativos e a FIESC compromete-se em cumprir suas obrigações referentes ao tratamento dos dados.

Acesse nossa política de privacidade para saber mais.

Receber no WhatsApp

Receber no LinkedIn