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Transformação cultural é a base para a eficiência da indústria

Evento do Instituto SENAI em Chapecó debateu a aplicação de ferramentas de gestão como o lean manufacturing (produção enxuta), transformação digital, simulação computacional e hoshin kanri

Florianópolis, 15.10.2024 - A equação é simples: ao melhorar a qualidade dos produtos e serviços, a empresa entrega mais valor aos clientes e fortalece sua vantagem competitiva nos mercados nacional e internacional. O argumento foi apresentado durante o I Seminário de Excelência Operacional, em Chapecó, nesta terça (15), pelo coordenador do Instituto SENAI de Tecnologia em Excelência Operacional, Rodrigo Zoppei. O evento discutiu a aplicação de ferramentas de gestão como o lean manufacturing (produção enxuta), transformação digital, simulação computacional e hoshin kanri. 

Zoppei reforçou a necessidade de promover a transformação cultural (capacitação), como base para as mudanças que a empresa quer empreender. “Precisamos de colaboradores que façam bem o básico. Quando todos os processos estão alinhados a empresa demanda por digitalização e crescimento.”

Para Zoppei, as ferramentas de qualidade e produtividade estão diretamente relacionadas à redução de desperdícios, o que impacta os custos de produção. “Esse processo de otimização também garante o uso consciente dos recursos, tornando a operação mais sustentável e eficaz. Isso se reflete na imagem da empresa no mercado, pela qualidade e pela entrega eficiente”.

Mais de 200 pessoas acompanharam as explanações, na sede da Associação Empresarial de Chapecó. O evento foi promovido pelo Instituto SENAI.
 

Gestores da Finestra apresentaram case (foto: Débora Sberse/MB Comunicação)

Lean manufacturing

A Finestra Móveis foi fundada há quase quatro décadas e, para elevar sua produtividade, implantou a ferramenta lean manufacturing, com apoio do Instituto SENAI. “Com 37 anos em atividade, sempre buscamos melhorias, porém até hoje não tínhamos encontrado nada como o que foi aplicado”, destacou o diretor de produção e exportação, Flávio Luiz Knorst. 

Ele acrescentou que o lean manufacturing trouxe sequência ao trabalho de treinamentos, na perenidade de projetos e melhorias constantes e contínuas. 

Bruna Galera falou sobre aplicação de hoshin kanri (foto: Débora Sberse/MB Comunicação)

Hoshin kanri

Hoshin kanri é uma abordagem de gestão de origem japonesa e tem como objetivo alinhar todas as atividades e áreas de uma empresa aos seus propósitos estratégicos. Essa foi a metodologia apresentada pela diretora executiva da Corti Avioeste, Bruna Galera. A palestrante expressou que aplicar a metodologia foi como trocar a roda de um carro em movimento, mas valeu a pena.

“Percebemos que esse projeto é uma jornada contínua, não apenas uma iniciativa pontual. É uma construção que visa trazer a excelência operacional para o nosso processo, garantindo que sejamos não apenas eficientes, mas também eficazes”, afirmou Bruna. “Esse projeto nos proporcionou direcionamento, foco e alinhamento entre a estratégia e todos os colaboradores da operação. Além disso, ajudou na construção da política da empresa, que é a nossa ‘Carta Magna’, estabelecendo as diretrizes para a nossa gestão e direção de forma clara para todos os membros da equipe”, frisou.

Simulação computacional

O diretor da Brasplast, Artur Deiss, apresentou a simulação computacional que otimizou o layout da indústria, reduzindo custos para atender o crescimento na demanda de produção.

“É difícil lidar com a dor de crescimento, mas precisamos encarar. Com a simulação conseguimos visualizar e compreender como atender o mercado, como lidar com o estoque, quanto tempo poderíamos deixar um equipamento parado. Reduzimos custos e encontramos a solução”, explicou o diretor.

Rodrigo Zoppei  (foto: Débora Sberse/MB Comunicação)

Rede SENAI de Inovação e de Tecnologia

Com uma rede composta por 28 institutos de inovação e mais de 60 institutos de tecnologia, o SENAI apoia a atualização tecnológica e o desenvolvimento de produtos e processos para a indústria brasileira. A rede oferece serviços de consultoria, metrologia e projetos de inovação, promovendo também parcerias com universidades, centros de pesquisa e investidores.

Em Santa Catarina, são 10 unidades, sendo três de inovação, que são referências nacionais em Processamento a Laser, Sistemas de Manufatura e Sistemas Embarcados. Os institutos de tecnologia em Alimentos e Bebidas, Cerâmica, Madeira e Mobiliário, Mobilidade Elétrica e Energias Renováveis, Têxtil, Vestuário e Design atendem os principais segmentos da indústria catarinense. Já os institutos Ambiental e de Excelência Operacional oferecem soluções em sustentabilidade e melhoria de processos produtivos para qualquer setor.

Clique nos links para saber mais sobre:

 

Com informações da MB Comunicação

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC 
Gerência Executiva de Comunicação Institucional e Relações Públicas - Gecor 

 

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