SESI incentiva a experimentação para entender a ciência

Confira matéria da TV Indústria sobre o programa SESI Ciências. 

Florianópolis, 2.12.2015 – Estudantes e trabalhadores da indústria catarinense aos poucos descobrem que entender a ciência pode ser mais fácil quando é possível participar de experiências ligadas ao tema. Essa é a proposta do programa SESI Ciências, que em novembro esteve na Fischer, indústria de Brusque, e na Escola de Educação Básica Deputado Nagib Zattar, em Joinville. Orientados pelos professores do programa, estudantes participaram de oficinas para estudar a eletricidade. 

Joyce Pereira, de 15 anos, participou do grupo que desenvolveu um gerador eólico caseiro. “Acho interessante aprender na prática aquilo que estamos aprendendo nos livros. Assim, fica mais fácil porque eu estou participando desse processo de construção”, comenta a estudante. Ao escolher o gerador eólico, Joyce também refletiu sobre a necessidade de se pensar em energias alternativas para suprir a demanda do Estado. “Seria melhor se pudéssemos contar com outras fontes de energia renovável, como as usinas eólicas”, sugere a estudante do colégio de Joinville, que é uma das 34 escolas parceiras do Movimento A Indústria pela Educação. 

“O SESI Ciências faz parte de uma estratégia de educação para aperfeiçoar o nível de proficiência e o letramento científico dos nossos alunos. Quando participamos de exames internacionais, como o PISA, ficamos em posições muito inferiores aos países mais desenvolvidos”, afirma o superintende do SESI, Fabrízio Machado Pereira. “Desenvolvemos uma tecnologia própria e estamos oferecendo para alunos do ensino fundamental, médio e para jovens e adultos que ainda não concluíram a educação básica”, completa.

Em Brusque, trabalhadores da indústria e alunos do 7º ano da Escola de Educação Básica Ayres Gevaerd conheceram o programa SESI Ciências por meio de uma parceria da entidade da FIESC com a indústria Fischer. “Temos a chance de tentar descobrir como funcionam as coisas. Assim eu consigo entender melhor os assuntos e fica mais fácil aprender a disciplina”, conta Vinícius Flores de 12 anos. Sua colega Pamela Althaus, 12, também participou do curso oferecido pelo programa. “Desenvolvemos um projeto sobre a condução do calor e não sabia que era possível fazer algo assim com coisas tão simples, como pilha e esponja de aço”, comenta a estudante.

Juliana Casarin, que é professora de ciências do Vinícius e da Pamela, aprova a iniciativa do SESI. “Eles têm curiosidade de saber de onde vem a eletricidade e participando de experiências relacionadas ao assunto que eles estão estudando gera melhor entendimento”, avalia a professora. Para o presidente da Fischer, Ingo Fischer, uma ação como esta beneficia, além dos participantes do programa, a própria indústria. “Nossa indústria sempre prezou pela formação dos seus colaboradores. É com treinamento e formação profissional que a indústria se desenvolve. Por isso, é muito interessante expandir essa oferta para todo o Estado”, ressalta o industrial.

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