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SESI e SENAI são os que mais contribuem para a formação do trabalhador

Pesquisa com 4 mil empresários mostra que instituições têm imagem positiva e a atuação no apoio às atividades do setor é amplamente aprovada; para entrevistados, gestão dos recursos deve permanecer privada


Florianópolis, 30.7.2018 – Criados há quase 80 anos para auxiliar no desenvolvimento da indústria e no fortalecimento da economia do Brasil, o SENAI e o SESI são considerados, pelo setor privado, como as entidades que mais contribuem para a qualificação profissional no país. Sondagem realizada pelo Instituto FSB Pesquisa com 4 mil empresários de todas as regiões aponta que as instituições têm imagem altamente positiva e cujas atuações têm altas taxas de aprovação no setor privado. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (30), pela Confederação Nacional da Indústria.

Os empresários ouvidos são CEOs, presidentes, vice-presidentes e sócios de empresas de micro, pequeno, médio e grande portes. A pesquisa buscou avaliar a percepção sobre a qualidade do ensino técnico no Brasil, a qualidade da educação básica, técnica e profissional oferecida por SESI e SENAI e a imagem que os empresários têm das instituições, em comparação com outros atores do ensino técnico. Numa escala de 0 a 10, as entidades do chamado Sistema S receberam nota 7,0 por sua contribuição à qualificação profissional, frente aos 6,3 da rede privada e 4,9 da rede pública.

Quando se referem aos cursos do SENAI e às ações de educação do SESI, a opinião também é positiva. Para 83,2% dos entrevistados, os cursos do SENAI são ótimos ou bons, enquanto 77,4% têm a mesma visão sobre as ações do SESI. Quando perguntados sobre a imagem de SESI e de SENAI, 89,7% a consideram positiva. A parcela que avaliou como negativa somou 2,5%. Em relação ao trabalho realizado pelas duas instituições, 35,4% dos entrevistados consideram como ótimo e 49,8% como bom, enquanto 1% percebem a atuação das duas casas como ruim ou péssima.

“O resultado da pesquisa com os empresários reflete a proximidade da gestão do SESI e do SENAI com o setor industrial. Este é um dos grandes diferenciais de nossas entidades, pois faz com que os serviços de saúde, educação e inovação que prestamos estejam alinhados com as reais demandas do setor produtivo”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, destaca que as entidades “têm um elevado reconhecimento da população brasileira com relação ao indispensável trabalho que realizam na qualificação de mão de obra de trabalhadores de vários setores, na formação de jovens de baixa renda e em ações para o aumento da produtividade e da inovação no setor industrial brasileiro”. Ele acrescenta ainda que as instituições servem ao objetivo de atender e antecipar as diversas demandas dos diversos setores da indústria. 



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FORMAÇÃO PROFISSIONAL - O ensino técnico no Brasil, como um todo, tem avaliação positiva, sendo considerada ótima ou boa para 47,3% dos empresários ouvidos e regular por 38,4%. Uma ampla maioria (84,1%) aponta aspectos positivos do ensino técnico, sendo a qualidade dos cursos (32,3%), oportunidade emprego/estágio (11,9%) e formação dos trabalhadores (8,5%) os atributos mais citados. Em relação ao SENAI, 87% citaram pontos positivos da instituição e indicaram, de forma espontânea, a qualidade dos cursos (41,2%), a formação de trabalhadores (13,4%) e os cursos (9,8%) como seus principais atributos.

O ensino técnico e profissional, aliás, é a principal referência feita pelos empresários quando perguntados sobre o SENAI. As citações ligadas à qualificação do trabalhador chegam a quase 60% das menções espontâneas dos entrevistados, sendo “ensino técnico/profissionalizante” a mais dita (30,2%), seguida de “cursos” (16,2%) e “cursos voltados para a indústria (12%). Os cursos técnicos são, de forma destacada, as ações e atividades desenvolvidas pelo SENAI que são as mais conhecidas dos empresários, citados espontaneamente por 78,7% dos ouvidos.

A educação básica e outras modalidades de ensino oferecidas pelo SESI também contam com reconhecimento dos empresários da indústria. Em relação à opinião dos entrevistados, 60,5% citaram algum ponto positivo sobre a instituição, sendo a qualidade dos cursos (14,5%) a formação dos trabalhadores (9,1%) e ações de lazer e cultura (8,2%), além de trabalhos sociais realizados (7,2%).

SERVIÇOS – Além de serem reconhecidas como referência em educação voltada para o mundo do trabalho, serviços prestados por SESI e SENAI de apoio à atividade industrial também têm avaliação positiva entre os empresários industriais. As soluções de tecnologia e inovação oferecidas pelo SENAI, por exemplo, são consideradas como ótimas ou boas por 68,2% dos ouvidos. Os serviços de promoção de saúde e segurança do trabalho (SST) oferecidos pelos SESI às empresas industriais, por sua vez, são considerados ótimos ou bons por 45,9% dos entrevistados.

GESTÃO DOS RECURSOS – Como integrantes dos Serviços Sociais Autônomos – o chamado Sistema S – são financiados por contribuições compulsórias recolhidas sobre as folhas de pagamento das empresas industriais. Para os ouvidos, em relação ao modelo de gestão de recursos, 78,3% consideram que as entidades empresariais são as que têm maior capacidade para administrar os recursos, enquanto 11,6% avaliam que a atribuição deve ficar com o governo e 4,3% consideram que deve ficar com ambos. Entre eles, 84,1% concordam total ou parcialmente que a gestão privada garante maior eficiência à utilização dos recursos utilizados na educação profissional.

A pesquisa também consultou os empresários sobre sua percepção da relação custo-benefício da contribuição compulsória para financiamento das atividades do SESI e do SENAI de apoio à atividade industrial. Mais da metade (55,1%) a consideram muito boa ou boa, enquanto 19% a percebem como regular. Apenas 9,5% dos entrevistados avaliam a relação custo-benefício como ruim ou muito ruim. Em relação ao eventual uso dos recursos para outras finalidades, como alocação para o ajuste fiscal ou o financiamento da Previdência, os empresários se mostram amplamente contrários: 76,4% discordam em parte ou totalmente com propostas neste sentido.

PRINCIPAIS CONCLUSÕES DA PESQUISA COM EMPRESÁRIOS
– 57,3% dos empresários avaliam como ótimo ou bom o ensino técnico e profissional no Brasil;
– 85,2% dos empresários avaliam o trabalho do SESI e do SENAI como bom ou ótimo;
– 89,7% dos empresários têm imagem positiva ou muito positiva do SESI e do SENAI;
– A qualidade dos cursos do SENAI é tida como seu principal ponto forte por 41,2% dos ouvidos;
– Com nota 7,0, as entidades do Sistema S são as que mais contribuem para a qualificação profissional. A rede privada de ensino, com nota 6,3, e rede pública (4,9) contribuem em menor medida, segundo os empresários;
– 91,2% dos empresários têm imagem positiva ou muito positiva do SENAI. Para o SESI, esse percentual é de 79,4%.

COMO DIFERENTES PÚBLICOS PERCEBEM O SESI E O SENAI
Além de prospectar a percepção de empresários da indústria, o Instituto FSB Pesquisa realizou outras três sondagens para colher a opinião de públicos sobre a atuação do SESI e do SENAI. Nesse sentido, foram ouvidos 200 jornalistas de todo país, 75 stakeholders (seleto grupo de altos executivos) e 273 parlamentares. Seguem as principais conclusões das pesquisas por público:

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Com informações da Agência CNI de Notícias

Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina
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