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SC lidera empregos formais no país, com 88,2% do pessoal ocupado

Estado tem pouco menos de 4,1 milhões de pessoas ocupadas e registrou a menor taxa de desocupação do país (3,2%) no último trimestre de 2023.

Florianópolis, 22.02.2024 - Santa Catarina voltou a ser destaque quando o tema é emprego e registrou a menor taxa de desocupação do país, de 3,2% no 4º trimestre de 2023, frente aos 3,6% registrados no trimestre anterior. O percentual de pessoas desocupadas em SC, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) corresponde a menos que a metade da média nacional, de 7,4%, no período.

O estado também liderou o índice de empregos com carteira assinada do país no setor privado, alcançando 88,2%, contra 73,7% do Brasil, entre outubro e dezembro de 2023. A pesquisa mostrou ainda que a taxa de informalidade em SC foi a menor do país no período e atingiu 27,6%, contra 39,2% da média brasileira.

A pesquisa apontou ainda que SC tem 4,06 milhões de pessoas ocupadas, sendo 959 mil na indústria. O resultado do último trimestre do ano passado representa um incremento no número de pessoas ocupadas na indústria de 1,9% em relação ao trimestre anterior.

Para o presidente da Federação das Indústrias Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, os bons resultados do estado se deram graças ao dinamismo da economia do estado e à manutenção do nível elevado do consumo das famílias. “Incentivadas pelo bom momento de consumo, as vendas nos setores de serviços e comércio cresceram e impactaram a produção em atividades industriais relacionadas”, salientou.

Dentre essas atividades, a economista do Observatório FIESC, Camila Morais, destacou a indústria de alimentos e bebidas, a fabricação de perfumaria e cosméticos, além da indústria plástica, na atividade de embalagens para o setor alimentício. As contratações formais na construção civil também contribuíram para o resultado. “O setor liderou a abertura de vagas formais na indústria catarinense, pelo segundo ano seguido, com destaque para atividades finais do setor, como as obras de acabamentos, bem como a construção de infraestrutura portuária, rodoviária e de energia elétrica”, afirmou a economista do Observatório FIESC.

A PNAD, elaborada pelo IBGE, acompanha dados sobre a força de trabalho e a porcentagem de pessoas empregadas na economia formal e informal, sua escolaridade e seu rendimento. 

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