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Robôs semi-autônomos, de porte industrial, cumprem missões no Festival SESI de Robótica

Equipes formam alianças para as disputas e as melhores se classificam para competições internacionais promovidas pela FIRST


Acesse a cobertura fotográfica no Flickr da CNI.  

Brasília, 17.03.2023 - Nesta sexta-feira (17), o Festival SESI de Robótica deu sequência às competições da FIRST Robotics Competition (FRC) e da FIRST Tech Challenge (FTC), modalidades que trazem para as arenas os maiores robôs das competições, que pesam entre 10 e 55 quilos. Os robôs semi-autônomos que participam do festival foram programados por estudantes da Escola S de Blumenau, Concórdia e Criciúma. 

A equipe TechMaker Robotics, de Blumenau, tem histórico de vitória em competições da FIRST Robotics Competition. Foi o melhor design industrial (2021), venceu o champions awards Rookie All Stars (2022) e o Dean’s List Finalist (2022). O time é formado por 16 integrantes, inclusive alunos da escola pública, e o robô é pilotado pela jovem Sophia Rangel, de 15 anos, que também é a mecânica da equipe. “Sempre quis fazer medicina, mas a robótica me aproximou da tecnologia. Acredito que a minha escolha profissional estará associada à medicina robótica, pois a área tem aparelhos muito parecidos com o que a gente trabalha na FRC”, compara. 

Entre os valores disseminados pela FIRST, um dos mais representativos é o impacto social. Otávio Marques, de 17 anos, integra a equipe e conta que, regularmente, eles visitam escolas públicas para divulgar o ensino da robótica. “Somos uma espécie de embaixadores da robótica. Tivemos ações muito legais numa escola de Rodeio e, com o nosso apoio, eles formaram uma equipe para participar das competições. Já foram a três delas”, conta, orgulhoso. 

Alianças para competir

A Agrotech, de Concórdia, é uma das equipes catarinenses que disputam o FIRST Tech Challenge (FTC). As alianças têm sido fundamentais nas competições e revelam que o trabalho em equipe é essencial para quem quer ir mais longe. “Como cada robô tem sua característica, cada equipe tem a sua estratégia, a escolha das alianças é vital ao se jogar o campeonato porque a comunicação entre os robôs na arena precisa ser muito afinada. Uma equipe pode ter o melhor robô possível, mas se ela não tiver uma estratégia, não vai longe. Uma equipe com um robô menos complexo pode avançar na competição se tiver uma boa estratégia", explica Mateus Davi Bernart, da Agrotech. O robô deles é o único na disputa que cumpre as missões com duas garras (a maioria tem uma só) e sua capacidade de atividade autônoma também lhe dá vantagem em relação aos demais.

FTC e FRC congregam as equipes que montam os maiores robôs

FIRST Tech Challenge (FTC): estudantes do ensino médio constroem robôs maiores, de até 19kg, a partir de um kit de peças reutilizáveis, tecnologia Android e uma variedade de níveis de programação baseada em CAD, Java e Blocks. Os competidores desenvolvem um portfólio de engenharia para detalhar o funcionamento dos robôs, que devem cumprir atividades, como carregar blocos, em uma arena. Serão 490 alunos, de 55 equipes (2 de escolas públicas, 4 de escolas privadas e 49 de escolas SESI e SENAI). 

FIRST Robotics Competition (FRC): categoria mais complexa, envolve alunos do ensino médio, que constroem e programam robôs de porte industrial, que chegam a 55 kg e têm mais de 1,5 metro de altura, para também realizar tarefas em uma arena. Esse é o primeiro ano em que o Brasil realiza uma etapa classificatória para o mundial, em Houston, nos Estados Unidos. A competição é bastante consolidada lá fora, onde os times são patrocinados por grandes empresas, como General Motors, Apple, Xerox, Google, GE Energy, Toyota, que acabam utilizando o torneio para identificar talentos. Serão 520 estudantes, de 44 equipes (3 equipes da Colômbia, 9 de escolas públicas, 3 de escolas privadas e 29 de escolas SESI e SENAI). 

 


Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

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