Capacidade de agir, assumir responsabilidades e propor soluções se torna diferencial competitivo; confira dicas para desenvolver esta habilidade

Florianópolis, 05.10.2025 – O mercado de trabalho tem valorizado cada vez mais o profissional que toma iniciativa e assume responsabilidades, em comparação àquele reconhecido apenas por habilidades técnicas.

Para a mentora de carreiras Bárbara Silva, o diferencial entre estes dois perfis está na atitude.

“Enquanto muitos esperam ordens, eles [os que têm iniciativa] começam. Enquanto alguns paralisam nos obstáculos, eles encontram caminhos. Enquanto outros terceirizam problemas, eles assumem e resolvem.”

A especialista destaca cinco características que diferenciam o profissional com iniciativa:

1. Autonomia sem supervisão constante
2. Iniciativa no básico
3. Resiliência diante dos obstáculos
4. Responsabilidade sem desculpas
5. Visão além do escopo

➡️ PESQUISAS

Levantamento do ManpowerGroup com empresas brasileiras indica que a tomada de iniciativa aparece entre as competências mais procuradas, assim como resiliência, solução de problemas, colaboração e confiabilidade.

Estudo do Fórum Econômico Mundial sobre o futuro do trabalho destaca que, entre as competências profissionais mais valorizadas, estão atitudes socioemocionais como resiliência, flexibilidade e curiosidade.

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Combinação entre iniciativa e domínio técnico amplia as chances de crescimento

➡️ COMBINAÇÃO

O destaque às habilidades comportamentais não elimina a relevância da técnica. Ela continua sendo decisiva, sobretudo quando envolve conhecimentos complexos ou de difícil treinamento.

A combinação entre domínio técnico e iniciativa amplia as chances de crescimento, pois une competência prática com a capacidade de agir, resolver e liderar diante de novos desafios.

➡️ DICAS PARA DESENVOLVER INICIATIVA

1. Identifique problemas antes de alguém pedir – Observe o ambiente de trabalho, os processos e desafios do time. Se algo pode ser melhorado, proponha uma solução. Isso mostra envolvimento e proatividade, não apenas execução.

2. Peça feedbacks e reflita sobre os erros – Tomar iniciativa envolve risco de errar. Quando for o caso, aceite o erro, peça retorno e ajuste o rumo. Quem aprende rápido com o erro demonstra resiliência.

3. Autonomia no trabalho cotidiano – Sempre que puder, tome pequenas decisões: priorização de tarefas, organização de rotina, antecipar necessidades. Isso reduz a dependência da supervisão e constrói confiança.

4. Expandir o escopo de atuação – Não se limite ao seu papel “formal”. Se identificar uma demanda em outra área ou oportunidade de colaboração, ofereça ajuda. Isso desenvolve visão além do escopo.

5. Cultivar iniciativa como hábito – Comprometa-se a fazer algo novo toda semana que vá além do mínimo exigido. Com constância, a atitude passa a ser parte da sua marca profissional.

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Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

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