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Presença feminina na indústria cresce e programas formam novas lideranças

Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que um quarto da força de trabalho na indústria nacional é feminina; Fórum RADAR Reinvenção reuniu empreendedoras e executivas em painel sobre empreendedorismo feminino

Acesse a cobertura fotográfica completa no Flickr da FIESC.

Florianópolis, 19.10.2023 - Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que um quarto da força de trabalho na indústria nacional é feminina. Entre 2008 e 2021 houve um aumento da participação delas em cargos de gestão no setor, passando de 24% para 29%. A presença delas na indústria é impulsionada por programas como o Industry4Her, focado na formação de mulheres para cargos de liderança. 

A iniciativa foi apresentada pela diretora-executiva da Industry X, Renate Fuchs. Ela conduziu painel sobre empreendedorismo feminino no Fórum RADAR Reinvenção nesta quinta-feira (19).

🔹 Clique aqui para conferir a programação.

“O Industry4Her é um programa de liderança feminina que eu lancei na pandemia, com esse olhar de qualificar as mulheres para a indústria 4.0. A primeira edição teve 24 mulheres e já estamos na oitava edição, agora com 80 participantes. Nossa meta é alcançar mil mulheres qualificadas até 2025 e já estamos na metade disso”, conta Renate.

Participam do bate papo também Betina Zanetti Ramos, fundadora e presidente da Nanovetores, Maitê Lang, fundadora da Nugali Chocolates, Micheli Poli Silva, CEO do Grupo Jurerê, e Silvia Marafon, CEO da Cianet. O evento é promovido pela Academia FIESC de Negócios.

Nanovetores

Da carreira acadêmica, Betina partiu para a ação e fundou a Nanovetores, indústria de cosmético produzido a partir da nanotecnologia. No entanto, o empreendedorismo ainda não é estimulado no meio acadêmico. “A grande maioria das pesquisas aplicadas não tem revisão em literatura patentária para saber se aquela pesquisa é inovação ou não. Um olhar mais consciencioso para a pesquisa é fundamental para que a gente usufrua desse conhecimento na indústria e para que a gente possa gerar negócio”, salienta.

Nugali Chocolates

Maitê Lang, que já passou por indústrias antes de empreender, reforça que a preocupação com governança é crescente em qualquer empresa, inclusive na Nugali. “Não se falava tanto em governança corporativa antes e deu para inserir o tema na nossa empresa. Uma coisa que a gente aprende na prática, depois de passar por empresas com a presença maciça de homens, é a beleza e o benefício da diversidade, que é essencial no processo de inovação”, afirma.

Ouvir o cliente é a chave para o bom relacionamento, afirmou Silvia Marafon. “Em tudo que eu faço, eu procuro ter esse ouvido apurado porque esse é o ‘pulo do gato’. É importante entender de verdade o que se quer, antes de sair oferecendo soluções”, sugere.

Grupo Jurerê

Micheli Poli destacou credibilidade e conhecimento como pilares para a conduzir os negócios e afirma que no Grupo Jurerê a presença feminina é grande. “Apenas meu gerente de produção é homem, nos demais cargos de liderança tenho mulheres e isso fluiu de forma natural na nossa empresa. Aliás, lá em casa somos em três filhas, então a presença feminina sempre foi muito forte”, conta.

Sobre o Fórum RADAR Reinvenção

O evento reúne lideranças industriais catarinenses e brasileiras para discutir o futuro do setor. Nesta edição, o tema central é a neoindustrialização, ou seja, a retomada da indústria como indutora do desenvolvimento do país, mas sob a perspectiva do novo ciclo econômico mundial em curso — que traz oportunidades e desafios.

Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

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