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Opinião: Qualidade do investimento na educação

Confira artigo do presidente da FIESC, Glauco José Côrte, publicado nos jornais Diário Catarinense, A Notícia e Jornal de Santa Catarina nesta quarta-feira, dia 28 de outubro

Evoluir na educação é possível desde que possamos aprender com quem já fez e fez certo. Histórias inspiradoras chegam da China, Estados Unidos e Finlândia, que participaram do 3º Seminário Internacional de Educação, promovido pela FIESC na semana passada. Essas nações sempre se destacam nas avaliações de desempenho dos estudantes e promovem reformas constantes para continuar progredindo rumo à excelência. Mostram que o mais importante não é o valor, mas a qualidade do investimento.

Atualmente, a Finlândia reavalia os currículos da educação profissional, com foco no desenvolvimento das chamadas competências socioemocionais, como iniciativa, trabalho em equipe,  criatividade e inovação. A China, que lidera a última avaliação do PISA, investe 3,7% do seu PIB em educação. A Finlândia investe 6,8% e ocupou a terceira posição. Os Estados Unidos investem 5,5% do seu PIB e estão na posição 17. Os dados integram balanço da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Com 5,7% do PIB, o Brasil tem investido tanto quanto ou mais do que os Países que possuem os melhores resultados. Ainda assim, ocupa o desonroso 53º lugar no PISA. Alguma coisa está errada.  Apesar de avanços importantes, principalmente em termos de acesso, o Brasil ainda não provê educação de qualidade para todos. Apenas um em cada dez estudantes sai do ensino médio com o aprendizado adequado em matemática e menos de três com o aprendizado adequado em português. Além disso, quase metade dos estudantes abandona o ensino médio.

A FIESC tem procurado estimular além da indústria, outros setores produtivos e o poder público para uma ação conjunta pela causa. Queremos alcançar uma educação de excelência que beneficie os cidadãos e suas famílias e que influencie positivamente o crescimento econômico. Não precisamos gastar mais. Apenas melhor. Não precisamos de grandes estratégias. Só de uma sólida união da sociedade pela melhoria da qualidade da educação.

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