A FIESC demonstra há tempos: todos os nossos corredores rodoviários estão comprometidos. Apesar dos estudos e análises, o quadro não se modifica, frustrando os catarinenses. O mais grave: trata-se de um caso crítico de saúde pública, pois os acidentes ocorridos em SC drenaram dos cofres públicos R$ 26 bilhões entre 2011 e 2022 (PRF/CNT-2022). É muito mais do que o valor necessário para melhorar as rodovias.
A situação afeta também a competitividade de todos os setores econômicos, já que o modal rodoviário representa 69% do nosso transporte. Perdemos competitividade, empregos, renda e arrecadação para o governo, sem falar nas emissões de gases de efeito estufa.
As obras precisam ocorrer dentro de um prazo razoável e factível, considerando as restrições orçamentárias do governo. Mas é necessário tomar uma atitude, urgente! Por tudo isso, propomos um pacto entre Executivo federal, bancada federal catarinense e lideranças do estado para viabilizar os recursos para os investimentos nas BRs, por meio de um plano articulado de ações com duas linhas centrais:
1) Considerar a média de investimento do governo federal para infraestrutura de transporte nos últimos anos e manter este valor para realizar a manutenção, restauração, melhorias e ampliação de capacidade das BRs 282, 153 e 158, além de desapropriações, estudos e projetos.
2) Priorizar a destinação das emendas dos parlamentares catarinenses, especialmente as de bancada, para conclusão das obras das BRs 470, 280 e 163. Em 2023, o valor das emendas de bancada é de R$ 284,8 milhões e das individuais de R$ 690,7 milhões.
Este pacto deve ter como princípios: gestão impecável, previsibilidade e segurança nos contratos; abertura de novas frentes sem paralisações (DNIT); e a garantia e previsibilidade dos recursos (governo federal e parlamentares).
A partir desta construção coletiva, teríamos, finalmente, uma perspectiva para a conclusão destas obras fundamentais. Nada mais justo, considerando que, em 2022, SC arrecadou R$ 107,3 bilhões em tributos federais e recebeu da União apenas R$ 7,7 bilhões (SRF/CIAF).
O empenho da bancada parlamentar, do governo federal e de todos os envolvidos certamente terá o reconhecimento dos catarinenses, que, cotidianamente, sofrem as consequências da condição lastimável das nossas rodovias.
As obras precisam ocorrer dentro de um prazo razoável e factível, considerando as restrições orçamentárias do governo. Mas é necessário tomar uma atitude, urgente! Por tudo isso, propomos um pacto entre Executivo federal, bancada federal catarinense e lideranças do estado para viabilizar os recursos para os investimentos nas BRs, por meio de um plano articulado de ações com duas linhas centrais:
1) Considerar a média de investimento do governo federal para infraestrutura de transporte nos últimos anos e manter este valor para realizar a manutenção, restauração, melhorias e ampliação de capacidade das BRs 282, 153 e 158, além de desapropriações, estudos e projetos.
2) Priorizar a destinação das emendas dos parlamentares catarinenses, especialmente as de bancada, para conclusão das obras das BRs 470, 280 e 163. Em 2023, o valor das emendas de bancada é de R$ 284,8 milhões e das individuais de R$ 690,7 milhões.
Este pacto deve ter como princípios: gestão impecável, previsibilidade e segurança nos contratos; abertura de novas frentes sem paralisações (DNIT); e a garantia e previsibilidade dos recursos (governo federal e parlamentares).
A partir desta construção coletiva, teríamos, finalmente, uma perspectiva para a conclusão destas obras fundamentais. Nada mais justo, considerando que, em 2022, SC arrecadou R$ 107,3 bilhões em tributos federais e recebeu da União apenas R$ 7,7 bilhões (SRF/CIAF).
O empenho da bancada parlamentar, do governo federal e de todos os envolvidos certamente terá o reconhecimento dos catarinenses, que, cotidianamente, sofrem as consequências da condição lastimável das nossas rodovias.
Confira artigo do presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, publicado na edição de fim de semana, dias 15 e 16 de abril, no jornal Noticias do Dia, sobre a necessidade de mais investimentos em infraestrutura.