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Opinião: Lições para a educação

Confira artigo do presidente da FIESC, Glauco José Côrte, publicado nos jornais Diário Catarinense e A Notícia nesta quarta-feira, dia 5 de agosto

Pela primeira vez no Brasil, São Paulo sediará, de 11 a 17 de agosto, a 43ª edição da WorldSkills Competition, torneio internacional de educação profissional no qual os competidores executam atividades típicas de cada profissão e são avaliados pelo conhecimento, habilidades e atitudes que apresentam. Com seis competidores, cinco do SENAI e um do SENAC,  Santa Catarina também fará história, registrando sua maior delegação já enviada ao evento.

A participação na WorldSkills proporciona importantes reflexos para a educação profissional, que são incorporados ao cotidiano das escolas. Entre eles, estão a  aproximação dos estudantes com modernas tecnologias e o intercâmbio de experiências. Além disso, permite o alinhamento com o que existe de mais avançado na educação profissional em todo o mundo. E nesse aspecto, o Brasil pode celebrar, pois tem ficado entre os cinco primeiros colocados nas últimas edições, chegando ao vice-campeonato em 2013. São resultados muito melhores, por exemplo, dos alcançados em rankings da educação, como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, da OCDE, no qual o País historicamente fica além da 50ª posição.

Para obter sucesso na disputa, o participante precisa planejar, aproveitar recursos e realizar com perfeição o desafio proposto. Para isso, é fundamental que tenha capacidade e autonomia para a solução de problemas, competência que, conforme lembra o competidor catarinense Eduardo Kruczkievicz, todo estudante tem que buscar, esteja no ensino fundamental, médio ou profissionalizante.

A WorldSkills aponta para a necessária valorização e incremento do ensino técnico no Brasil, onde o índice de jovens que passaram por alguma etapa ou formação profissional é de apenas 15%. É um índice significativamente inferior ao de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico-OCDE, como Alemanha, da ordem de 50%. Os profissionais que carregam as competências desejadas pelo mundo do trabalho ajudarão a construir um país mais competitivo e com uma economia mais sólida.

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