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O futuro não é digital, mas sim híbrido, diz Martha Gabriel

A especialista em tendências e inovação abriu o segundo dia do Fórum Radar, da FIESC, nesta quarta-feira, dia 10, ao lado de Rodrigo Fumo, diretor global de engenharia e inovação tecnológica da Weg; Amilcar Scheffer, diretor da unidade de negócios da Intelbras, e Felipe Colombo, CEO da Anjo Tintas

Veja a cobertura fotográfica no Flickr da FIESC

Acesse fiesc.com.br/radar e acompanhe a transmissão ao vivo

Florianópolis, 10.11.2021 - “O futuro não é digital. O futuro é híbrido. Temos que nos preparar para um mundo híbrido onde vamos fazer o melhor do humano e o melhor do digital. Esse é o nosso desafio como executivos e como pessoas”, disse Martha Gabriel, especialista em tendências e inovação. Ela abriu o segundo dia do Fórum Radar, da FIESC, nesta quarta-feira, dia 10, ao lado de Rodrigo Fumo, diretor global de engenharia e inovação tecnológica da Weg; Amilcar Scheffer, diretor da unidade de negócios da Intelbras, e Felipe Colombo, CEO da Anjo Tintas, que mediou o painel sobre inovação e portfólio.

“Na história da humanidade, tudo o que pode ser automatizado foi e vai continuar sendo. E hoje fazemos isso pela digitalização. Não tem caminho fora disso. Precisamos nos unir com a tecnologia. Se não fizermos isso, não conseguiremos competir nem no mercado nacional. O futuro é se misturar com as máquinas”, afirmou.

Rodrigo Fumo contou um pouco da experiência da Weg com inovação e disse que planejar a empresa para inovação significa traçar estratégias de crescimento. Segundo ele, a companhia, de Jaraguá do Sul, sistematicamente tem alocado recursos para pesquisa e inovação – que varia de 2,5% a 2,9% da receita operacional líquida. “Seja com pessoal, equipamentos ou novas tecnologias, ano a ano isso é parte da maneira como construímos o sistema de inovação. Logicamente, não fazemos isso sozinhos. Temos parcerias com universidades e laboratórios, além de termos 113 laboratórios próprios no Brasil e no exterior. E isso nos dá velocidade para desenvolver novos fornecedores, materiais e testar tecnologias”, relatou. Fumo também chamou a atenção para o índice de inovação tecnológica, que mede se o esforço que está sendo alocado em inovação está se traduzindo em retorno para a empresa. “É muito legal falar de inovação, mas no final do dia tem que dar lucro”, ressaltou.

Amilcar, da Intelbras, disse que hoje quase 500 profissionais trabalham com pesquisa e desenvolvimento na empresa e que 60,5% do faturamento vem de um portfólio de até três anos. Só em 2021, serão cerca de 300 produtos lançados. “E isso traz um desafio para a companhia que é manter o revendedor capacitado. A Intelbras tem 178 distribuidores no Brasil, quase 100 mil revendedores e 25 mil pontos de venda de varejo. Então, temos investimento maciço em relacionamento e capacitação. Além disso, buscamos muito o contato direto com o consumidor final, tentando entender como levar para ele a melhor solução”, declarou.

Colombo, CEO da Anjo Tintas, de Criciúma, disse que uma das coisas mais difíceis é trazer as tendências do futuro para o presente e enxergar novas possibilidades. 

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