Florianópolis, 26.06.25 - A empresária Maitê Lang, co-fundadora da Nugali Chocolates, apresentou nesta quinta (26) as ações do programa “Rumo ao Plástico Zero”, que rendeu à sua indústria reconhecimento na categoria Resíduos Sólidos 31º Prêmio Expressão de Ecologia. Em reunião conjunta da Câmara de Meio Ambiente e Sustentabilidade e do Comitê Logística Reversa FIESC, Lang revelou que, desde 2020, a empresa já contabilizou reduções de 84% no uso de plástico nas embalagens e de 97% no uso de plásticos não recicláveis.
A Nugali foi pioneira na substituição de filmes plásticos metalizados por embalagens 100% biodegradáveis. Em 2022, a empresa lançou com sucesso uma linha de ovos de Páscoa com embalagens totalmente biodegradáveis, e em 2023, estendeu essa iniciativa a diversos outros produtos.
Adicionalmente à estas iniciativas ligadas à embalagem, Lang abordou outras ações sustentáveis da empresa, como a compra de cacau diretamente dos produtores desde a sua fundação, o que garante a sustentabilidade econômica dos produtores e qualidade do insumo, e o desenvolvimento de uma sacola feita de amido, que substitui as de plástico nas lojas da marca.
José Lourival Magri, presidente da Câmara de Meio Ambiente, ressaltou que essa atenção à toda a cadeia é um diferencial da Nugali, servindo como um bom exemplo de ESG. Tal conjunto de ações rendeu à Nugali, em 2023, o Prêmio Nacional de Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Selo Lixo Zero.
Logística reversa e bitributação
Albano Schmidt, presidente do Comitê Estratégico para Logística Reversa, criticou a legislação que regulamenta esse serviço, revelando que ela cria uma situação de bitributação para as empresas que buscam reduzir sua pegada ambiental.
Presente na reunião, o deputado estadual Marcos José de Abreu (Marquito) colocou a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Alesc à disposição para acompanhar os debates e ajudar nos gargalos legislativos sobre este tema e outros, como a definição de regras de transição no tema das embalagens plásticas descartáveis.

“A indústria catarinense é forte e pode achar uma solução para essa questão”, afirmou o parlamentar.
No encontro, Marquito apresentou ainda o programa “Alesc Sustentável”, que inclui ações como compostagem de orgânicos gerados na Casa e a inclusão de critérios de sustentabilidade nas licitações do parlamento.
Ainda na reunião, a engenheira química Tereza Cristina Silveira de Andrade, diretora da Andrade Paulista Soluções Ambientais, abordou as possibilidades de transformar a economia circular em um bom negócio para as indústrias.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
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