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Investir nas pessoas é o melhor negócio

Revista Indústria & Competitividade, da FIESC, revela a equação que vem sendo aplicada pelas empresas vencedoras: elevação do capital humano por meio de educação e saúde resulta em mais engajamento, inovação e produtividade

Florianópolis, 5.12.2016 – O investimento em capital humano dá resultado para as empresas e para o País, demonstra a reportagem de capa da 11ª edição da revista Indústria & Competitividade, da FIESC, que acaba de ser lançada. A matéria esmiúça a experiência de empresas catarinenses que, estrategicamente, investem na educação e saúde dos seus trabalhadores. Todas obtêm, com as práticas, mais produtividade e engajamento, além de redução de custos. Já os trabalhadores ampliam suas conquistas pessoais, encontram sentido no trabalho e são mais saudáveis e satisfeitos. Clique aqui e veja a revista

A reportagem aponta que a tendência não atende somente aos anseios de empresas. Com o aumento da longevidade e a necessidade de se reformar o sistema previdenciário brasileiro, as pessoas deverão trabalhar por mais tempo. E isso só será satisfatório se elas puderem contar com saúde e constante reciclagem dos conhecimentos.  Já a realidade do sistema previdenciário e um novo tipo de aposentadoria complementar que permite a empresas de pequeno porte oferecer o benefício são temas de outra matéria da revista.

A revista da FIESC também traz reportagens aprofundadas sobre dois importantes setores da indústria catarinense: o moveleiro, que é líder nacional em exportações, e a indústria pesqueira, que é a mais importante do País. Ambos enfrentam dificuldades em meio à forte crise da indústria, mas as características dos problemas são distintas. No caso dos móveis, a incerteza cambial e a baixa demanda do mercado interno fizeram o setor encolher. As empresas que melhor estão se saindo são as que investem em design dos produtos e aprimoram a gestão, estando também mais preparadas para aproveitar as oportunidades quando vier a retomada. No caso da indústria pesqueira, a maior dificuldade é o péssimo ambiente regulatório e a histórica falta de planejamento para o setor.

Dificuldades como as descritas acima tendem a diminuir, avalia o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga de Andrade, que concedeu entrevista exclusiva à revista Indústria & Competitividade.  Para ele, um círculo virtuoso pode estar começando a se desenhar na economia do País, graças a uma nova maneira do governo enxergar o papel do setor privado e à disposição para o encaminhamento de reformas estruturantes, o que pode melhorar a ambiente de negócios e favorecer o investimento. O ambiente para a indústria elevar suas exportações é tema de outra reportagem da revista. A matéria demonstra que a indústria reconhece as intenções do governo e aprova os programas de incentivos recém-lançados, mas aponta que os entraves a uma maior inserção brasileira no comércio internacional são profundos e requerem ações institucionais muito mais ousadas.

A revista traz ainda um perfil do industrial Lino Rohden, cuja empresa, fabricante de portas de madeira, é uma grande exportadora que resistiu à derrocada do Brasil no comércio internacional, tornando-se altamente competitiva com o aumento de produtividade. Outra matéria detalha o processo de renascimento da Sulfabril, que havia sucumbido à crise do setor de confecções e agora volta repaginada, pelas mãos de jovens empresários que utilizam a marca em um novo modelo de negócios. A volta permitiu o reencontro de antigos colegas de trabalho, reunidos para o novo projeto. Fechando a revista, um artigo de Carlos Guilherme Zigelli, superintendente do Sebrae/SC, aponta caminhos para as pequenas indústrias do Estado se tornarem mais competitivas.

 

 

 

 

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