Assista ao vídeo e confira como foi a manobra especial (vídeo divulgação Porto de Itajaí)
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Florianópolis, 17.1.2020 – Santa Catarina tem muito a celebrar com o sucesso da manobra de um navio de 300 metros de comprimento e 48,3 metros de largura, realizada nesta quinta-feira (16), na nova bacia de evolução do Complexo Portuário de Itajaí, avalia o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar. “Esta é uma etapa importante para que o Complexo Portuário possa receber navios com até 350 metros de comprimento, atendendo modelos de embarcações que vão operar na costa brasileira. Os investimentos realizados garantem a consolidação do estado como um dos mais importantes complexos portuários da América do Sul na movimentação de contêineres”, explica.
Aguiar também destaca que os investimentos mantêm a competitividade da infraestrutura catarinense para atender as demandas da indústria do estado e do país. Além disso, garante a geração de renda e emprego para os municípios do entorno e o estado e aumenta a inserção catarinense e brasileira no comércio internacional. “A indústria está otimista para ampliar as exportações. Melhorias como estas estão em concordância com o aumento da nossa participação no mercado internacional. Como exemplo, temos a carne suína catarinense, que apresentou um aumento de 35% no volume embarcado em 2019 na comparação com o mesmo período em 2018”, afirma.
O presidente da FIESC também ressalta os desafios na área portuária. “Os portos dependem, além dos acessos marítimos, de acessos terrestres. Por isso, deve ser priorizada a melhoria da segurança e capacidade dos nossos eixos rodoviários. A BR-101 já apresenta níveis críticos de serviço, principalmente no entorno das cidades de Itajaí, Camboriú, Itapema, Joinville e Florianópolis. Nossos corredores estratégicos, como a BR-470, 282, 280 e 285, necessitam de investimentos na ampliação da capacidade, manutenção e melhoria na segurança”, alerta.
Aguiar também chama a atenção para o complexo ferroviário catarinense, proposto pela FIESC. “A conexão ferroviária dos nossos portos com a malha nacional garantirá o futuro da eficiência na cadeia de suprimento e distribuição da cadeia logística da indústria, tanto no mercado doméstico quanto internacional, além da segurança, integridade e eficiência dos nossos corredores rodoviários”, defende. Ele também destaca que outro desafio é garantir recursos para o aprofundamento do Canal de Acesso da Baía da Babitonga, o que possibilitará ao complexo portuário constituído pelos Portos de Itapoá e São Francisco do Sul operar navios de maior dimensão.