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Inovação e internacionalização são ‘chave’ para reinvenção dos negócios

Afirmação é do chefe de operações do Escritório de Projetos Fraunhofer IPK para Manufatura Avançada, David Domingos, que participou nesta terça-feira (23) da aula inaugural do programa executivo MBR PRIORI para a reinvenção do negócio no setor eletrometalmecânico


Florianópolis, 23.05.2023 - A Academia FIESC de Negócios deu início nesta terça-feira (23) ao programa executivo MBR PRIORI Eletrometalmecânica. David Domingos, chefe de operações do Escritório de Projetos Fraunhofer IPK para Manufatura Avançada, abordou na aula magna tendências tecnológicas e cultura de inovação no mundo. “Inovação e internacionalização são essenciais para a reinvenção do negócio. Só por meio disso teremos saltos no desenvolvimento econômico”, afirmou. 

Alemanha, China e Coreia estão entre os países que compreendem a importância do investimento em pesquisa e inovação, de acordo com Domingos. “A tríplice hélice, formada por governo, indústria e universidade, ajudou as economias mais ricas a se desenvolverem. Pesquisa e inovação é um driver muito importante para o desenvolvimento econômico, mas pouco compreendido dessa forma”, alertou.

A internacionalização é outro ponto-chave. “É preciso inserir as empresas brasileiras nas cadeias globais de valor”, afirma Domingos, estimando que 98% do comércio mundial se dá nestas cadeias. Para ele, a venda para o mercado global é diretamente influenciada pela transformação digital, intrínseca ao setor eletrometalmecânico por conta da indústria 4.0 e de todas as tecnologias habilitadoras. “O que há para a minha empresa e como utilizar estes recursos para alcançar resultados?”, refletiu.

Planejamento deve ser contínuo 

O consultor Ian Pallister, da Stratega Global, também participou da aula magna e chamou a atenção para a necessidade de planejar a estratégia do negócio continuamente. “Fazer planejamento estratégico é contínuo, devemos ser ágeis e usar conceitos de design thinking. A estratégia é um meio para atingir um fim, não se trata apenas de executar um plano. É preciso redefinir, reinventar e realizar a visão de negócio”, frisou.

Entre os desafios comuns às organizações que buscam inovar o negócio está o foco na criação de valor específico. “Reinvenção não é um termo novo, é usado há 40 anos no mundo dos negócios e, quando surgiu, significava reestruturação e redução de custos. Mas hoje o cenário é outro”, disse. Para Pallister, a tecnologia é um do maiores impulsionadores da mudança. “O setor energético, por exemplo, debate transição para reduzir a pegada de carbono. O mundo está se reinventando todos os meses”, afirmou, destacando ainda que o modelo tradicional de capitalismo vem sofrendo pressão regulatória, de clientes e de colaboradores para a adoção de boas práticas sociais, ambientais e de gestão, o chamado ESG.

O diretor de inovação e competitividade da FIESC, José Eduardo Fiates, destacou a urgência de se alinhar aos temas que serão foco da nova política industrial do Brasil, que está sendo tratada no Comitê Executivo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). “Já temos as missões definidas e serão em sete grandes áreas: agroindústria, complexo de saúde, digitalização, descarbonização da indústria, defesa, moradia e infraestrutura”, citou. 

 

Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

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