Florianópolis, 4.6.2019 – Em reunião da Câmara de Sustentabilidade da FIESC, o presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Valdez Rodrigues Venâncio, informou que nessa semana a instituição está finalizando o estudo para emissão de Licença Ambiental por Compromisso (LAC) para transporte de produtos perigosos, medida que possibilita a liberação de 12 a 16 servidores que fazem essa análise e poderão trabalhar no licenciamento geral. “Estamos em fase de estudo e acreditamos que no máximo em 180 dias teremos a análise completa para autodeclaração de Renovação Ambiental de Operação para várias atividades que sejam padrão”, adiantou, salientando que o órgão vai concentrar esforços em auditoria e fiscalização.
"A LAC é uma boa notícia. Acredito que o IMA está no caminho certo. Com a autodeclaração os técnicos podem ir a campo avaliar o que está sendo bem feito e cobrar o que não está certo”, afirmou o presidente da Câmara, José Lourival Magri.
Ainda no encontro, realizado nesta terça-feira (4), em Florianópolis, com a participação de indústrias de diversas regiões por meio de transmissão pela internet, o IMA lançou a 21ª edição do Prêmio Fritz Müller, que reconhece em 15 categorias empresas e organizações que desenvolvem projetos voltados à preservação do meio ambiente. O nome da honraria é uma homenagem ao famoso naturalista alemão Johann Friedrich Theodor Müller, que viveu em Blumenau por 45 anos. Estudioso do meio ambiente e precursor da ecologia, Fritz Müller foi aclamado como príncipe dos observadores da natureza. Clique aqui e saiba como se inscrever
Outro tema abordado na reunião foi o Sistema de Monitoramento Ambiental (SIMA). Iniciativa que está em elaboração e foi possível a partir de convênio firmado entre o IMA e a Associação dos Laboratórios Ambientais de Santa Catarina (Alasc) para informatização de condicionantes ambientais. O objetivo é fornecer um sistema para a geração e gestão dos relatórios dos programas de monitoramento ambiental que possibilite a criação de bancos de dados específicos, bem como a geração de relatórios gerenciais, o que vai permitir o monitoramento e controle do ar, solo e da água no estado. “É uma ação muito importante para a indústria porque agiliza e desburocratiza. É uma agenda que a FIESC vem defendendo há muito tempo”, afirmou Magri.