Pular para o conteúdo principal

Quer receber nosso conteúdo exclusivo? Inscreva-se!

Gestão reflete no desempenho do aluno, diz Côrte, em Blumenau

Nesta sexta-feira (7) o presidente da FIESC participou do seminário Diálogos sobre Gestão da Educação e, pela manhã, encontrou o ministro da Educação em Balneário Camboriú

Clique aqui para ver a cobertura fotográfica completa no Flickr da FIESC.

Blumenau, 7.10.2016 – A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) promoveu nesta sexta-feira (7), o seminário Diálogos sobre Gestão da Educação com educadores de Blumenau. O encontro, realizado no auditório da Faculdade SENAC, integra série de eventos que a entidade realiza por meio do Movimento Santa Catarina pela Educação em todo o Estado. Mais de 3,2 mil pessoas já participaram desses encontros.

“Boa gestão se traduz em bom desempenho dos alunos”, disse o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, durante o evento. A exemplo da maior parte dos indicadores brasileiros de educação, pesquisa recente sobre a gestão escolar, feita com 1,8 mil escolas públicas e privadas em sete países, também colocou o Brasil abaixo das demais nações nesse quesito, informou.

Côrte destacou os motivos que levaram ao lançamento do Movimento SC pela Educação – inicialmente pela FIESC e depois com adesão dos demais setores da economia –, fazendo relação entre competitividade, produtividade e a formação dos trabalhadores. “Para ser competitiva, a indústria precisa elevar a escolaridade de seus profissionais”, afirmou, lembrando que são necessários quatro trabalhadores brasileiros para produzir o mesmo que um norte-americano. Dentre as questões que preocupam os empresários, a educação passou a ocupar a primeira posição, explicou, à frente dos tributos, que seguem elevados, e da infraestrutura, que continua precária.

O cenário atual traz novos desafios para a indústria, com mudanças demográficas, alteração nas relações de trabalho, evolução tecnológica e inovação nos modelos de negócios. O trabalhador precisa de autonomia, mas a escola não estimula isso, pois, na média, não acompanhou essas transformações, argumentou o presidente da FIESC. Ao mesmo tempo, acrescentou, os profissionais precisam trabalhar em equipe, questão que já é considerada no Japão desde a infância, por meio de brinquedos que incentivam as brincadeiras em grupo.

O vice-presidente regional da FIESC, Ronaldo Baumgarten, classificou o evento em Blumenau como combustível para enxergar melhor o que pode ser feito pela educação. “Vocês são os motivadores e carregam com orgulho essa responsabilidade”, disse, referindo-se à plateia, formada principalmente por educadores e gestores da área da educação.

Os novos gestores escolares precisam ter consistentes conhecimentos em áreas como contabilidade, finanças e recursos humanos, defendeu o consultor do Movimento e diretor de articulação e inovação do Instituto Ayrton Senna, Mozart Ramos. “Eficiência, eficácia e efetividade devem ser o foco dos gestores na área educacional”, resumiu. No Brasil, 43% dos gestores escolares têm formação inicial em pedagogia, 16% em letras, 7% em história e 5% em ciências físicas e biológicas.

Os eventos mostram que os gestores precisam ir além das questões pedagógicas e estar preparados para saber como utilizar, otimizar e racionalizar os recursos disponíveis que auxiliam na administração das escolas, da mesma forma como ocorre nas empresas. 

Algumas ferramentas que auxiliam profissionais da gestão escolar podem ser acessadas no Conviva, plataforma on-line gratuita desenvolvida pelo Instituto Natura.  

Ministro da Educação em Balneário Camboriú – Pela manhã, o presidente da FIESC participou de evento do Ministério da Educação, com a participação do ministro Mendonça Filho, em Balneário Camboriú. No encontro o ministro anunciou a liberação de recursos para a educação em Santa Catarina e defendeu as mudanças propostas na Medida Provisória do Ensino Médio (746/2016). Para ele, é urgente rever a falta de flexibilidade do atual modelo, único no mundo, para resgatar 1,7 milhão de jovens que não trabalham nem estudam, porque o ensino médio é desestimulante. Segundo Mendonça Filho, este é um dos principais motivos para o que classificou de distorção entre o número de alunos no ensino médio em relação aos que estão nas universidades.

O Movimento pela Educação foi destacado no evento pelo secretário de Educação de Santa Catarina, Eduardo Deschamps, que acaba de assumir a presidência do Conselho Nacional de Educação. “Glauco é uma liderança nacional e faz um trabalho fantástico com o Movimento. Acabo de voltar de Rondônia, para onde foi levado o Movimento”, disse Deschamps. “Essa é a lógica correta na área da educação, sem divisão em partido, direita ou esquerda, mas com foco no estudante”, completou.

 
 Assessoria de Imprensa da FIESC
48 3231 4672
elmarm@fiesc.com.br

 

Notícias relacionadas

Indústria News

Inscreva-se e receba diariamente as atualizações da indústria de Santa Catarina.
Confira edições anteriores.

Receber por e-mail

Receber no WhatsApp

Receber no LinkedIn