Confira a cobertura fotográfica completa do evento no Flickr da FIESC.
São José, 23.11.2016 – O resultado educacional das escolas depende de uma gestão organizada. Se a escola precisa oferecer formação integral do indivíduo, deve estar organizada para isso. A afirmação é do diretor institucional do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Antônio Paiva Neto, que nesta quarta-feira (23), conduziu os debates do seminário Diálogos sobre Gestão da Educação. Este é o último encontro da série realizada pela FIESC por meio do Movimento Santa Catarina pela Educação, que reuniu em todo o Estado mais de 4 mil pessoas nos debates sobre o tema. Na Grande Florianópolis, o evento contou com a participação de educadores e gestores municipais da região.
“Há correlação entre o futuro do País, sustentabilidade da economia e a educação. Isso não é aleatório e gratuito, mas demonstra que o Brasil está se conscientizando do valor da educação para a mudança da sociedade brasileira”, destacou o diretor do Consed que já foi diretor escolar e secretário de educação do Estado do Rio de Janeiro. Ele ressaltou que a universalização da educação, a partir dos anos 90, ocorreu por meio de um modelo que não gera qualidade, embora tente incluir mais pessoas. “A estrutura nunca foi completamente realizada. Ou seja, temos expansão do acesso à educação, mas sem melhoria da qualidade. Além disso, temos uma organização esquizofrênica. São 27 secretarias estaduais, 25 mil municipais, o que exige muitas diretrizes para organizar a educação no Brasil”, afirmou Paiva Neto, citando a importância da base nacional comum curricular que vem sendo construída no País.
O vice-presidente regional da FIESC para o Sudeste, Tito Schmitt, lembrou que gestores escolares precisam ser capazes de administrar uma escola sobre aspectos pedagógicos, contábeis, gestão de pessoas, da informação, da infraestrutura e territorial. “Mais do que nunca, sabemos que o nosso País precisa se voltar para esse tema para que possamos sair dessa inércia. Um sistema (indústria) como o nosso precisa se ater a questões como esta que envolvem toda a sociedade brasileira”, afirmou.
Nos últimos seis anos, o Brasil caiu 19 posições no ranking das maiores economias mundiais e atualmente ocupa a 57ª posição entre 61 países. Em relação à avaliação internacional de desempenho dos estudantes (PISA, na sigla em inglês), Santa Catarina ocupa a sexta posição em leitura, a quinta em ciências e o segundo lugar em matemática. “Estamos bem dentre os Estados brasileiros, mas ainda temos que avançar muito em relação aos demais países”, destacou o assessor do Movimento SC pela Educação, Antônio José Carradore.
Algumas ferramentas que auxiliam profissionais da gestão escolar podem ser acessadas no Conviva, plataforma on-line gratuita desenvolvida pelo Instituto Natura.
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