Florianópolis, 16.10.2018 – A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) sediou nesta terça-feira (16) a audiência pública sobre os impactos da inteligência artificial no mercado do trabalho. O evento foi promovido pelo Ministério do Trabalho e foi o primeiro de um ciclo programado para ser realizado em todo o país.
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“Os desafios que esse fenômeno traz ao emprego e ao mundo do trabalho não se resumem apenas ao saldo de empregos. Está também no tipo de trabalho a ser desenvolvido e no perfil dos profissionais, que deverão ser mais inovadores, criativos, afeitos ao trabalho em equipe, com capacidade de comunicação”, disse o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. O empresário acrescentou que os desafios no mundo do trabalho extrapolam para a educação, notadamente para a educação profissional. “Com isso, amplia-se a importância das entidades do chamado Sistema S, entre elas o SESI e o SENAI. São elas que vão dar o toque final, o alinhamento dos futuros profissionais ao novo mundo do trabalho”, salientou.
“A tecnologia deve vir para facilitar a vida das pessoas”, disse o ministro do Trabalho, Caio Vieira de Mello. “Vamos superar o fantasma da tecnologia tirando emprego”, destacou.
A audiência contou, na sequência, com palestras do diretor regional do SENAI/SC, Jefferson de Oliveira Gomes; do presidente da ACATE, Daniel dos Santos Leipnitz, diretor da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados da Alimentação de Santa Catarina (Fetiaesc), Osvaldo Mafra; e superintendente de Inovação da Alelo, Demetrio Teodorov. Ao término, um painel de debates, ao final, foi mediado pelo coordenador geral do Comitê de Estudos Avançados para o Futuro do Trabalho, Mario Magalhães, e pelo Auditor Fiscal do Trabalho e Chefe do Serviço de Inspeção do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho em Santa Catarina, Alberto de Souza.
Intervalo intrajornada
Durante a visita de Vieira de Mello, o presidente da FIESC entregou ofício solicitando agilidade na autorização dos intervalos intrajornada negociados entre empregadores e trabalhadores. No entendimento da FIESC, a reforma trabalhista aceita a redução do intervalo intrajornada mediante instrumento coletivo de trabalho. A entidade reiterou a importância de que a nova legislação ganhe efetividade, reduzindo a insegurança jurídica nas relações de trabalho.
Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina