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FIESC manifesta preocupação com paralisação de caminhoneiros

Entidade enviou correspondência à presidente da República e emitiu nota sobre o tema

Florianópolis, 23.2.2015 – A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) defende a imediata normalização das atividades econômicas no Estado, afetadas por um movimento de protesto dos caminhoneiros. Nesta segunda-feira (23), a entidade enviou correspondência à presidente Dilma Rousseff solicitando o encaminhamento de solução e emitiu nota oficial pela qual manifestou “inconformismo” diante da paralisação.

“Independentemente do mérito e da procedência [do protesto], nunca se pode fazer um movimento que cause um abalo econômico e social”, afirmou Côrte. Ele salientou que a greve está paralisando a agroindústria – algumas chegaram a conceder férias coletivas – e impedindo o fornecimento de combustível em diversas cidades. O empresário defendeu a continuidade das negociações entre o movimento grevista e os governos federal e estadual e destacou que a Federação estuda, caso o movimento persista, a adoção de medidas judiciais assegurando o direito de circulação das pessoas e da produção. Conforme Côrte, o movimento põe em risco o modelo de agroindústria construído em Santa Catarina.

Veja a íntegra da nota da FIESC

NOTA DA FIESC SOBRE A GREVE DOS CAMINHONEIROS
23/2/15

A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC manifesta o seu inconformismo com a greve dos caminhoneiros, que está provocando prejuízos incalculáveis à agroindústria catarinense e a toda economia estadual.

O segmento alimentar catarinense é o maior produtor de suínos do país e o terceiro de frangos. responde por 17,5% do valor da transformação industrial do Estado, por 1/3 das exportações e por mais de 100 mil trabalhadores.

Impedir as operações da agroindústria é o mesmo que paralisar as atividades de milhares de famílias que atuam nos campos e decretar o fechamento de milhares de postos de trabalho, causando abalos irrecuperáveis à economia e à ordem social.

A FIESC apela aos governos federal e estadual e aos organizadores do movimento grevista para que encaminhem medidas imediatas de normalização das atividades da agroindústria, patrimônio e bem maior de milhares de famílias catarinenses.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA - FIESC

Indústria News

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