Chapecó, 20.3.2017 – A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) lançou em Chapecó o Grupo Técnico Rodovias Oeste SC do Futuro, iniciativa que tem o objetivo de contribuir para o planejamento e a melhoria na segurança e eficiência da malha rodoviária da região. O lançamento foi realizado nesta segunda-feira (20) pelo presidente da Câmara de Assuntos de Transporte e Logística da entidade, Mario Cezar de Aguiar, com a presença do vice-presidente regional da FIESC, Waldemar Antônio Schmitz, e lideranças da região. Aguiar apresentou proposta que prevê ações e demandas prioritárias para garantir a modernização e a ampliação da malha rodoviária da região, considerando as matrizes investimento, planejamento e política e gestão.
Ainda durante o encontro, a FIESC apresentou análise que mostra o estado de conservação e manutenção de 2.478 quilômetros de rodovias estaduais catarinenses no oeste, extremo-oeste, meio oeste, planalto serrano, planalto norte, norte, vale do Itajaí e Sul. O trabalho, realizado pelo engenheiro Ricardo Saporiti com o apoio do CREA-SC, mostra que as intervenções que estão sendo realizadas são insuficientes para melhorar a situação e a segurança das estradas. O engenheiro percorreu as rodovias entre abril de 2016 e fevereiro de 2017.
No oeste e extremo-oeste foram analisados 696 quilômetros que contemplam as estradas: SC-283 (Concórdia/ Chapecó/ Iporã do Oeste), SC-163 (São Miguel do Oeste/ Itapiranga), SC-155 (Seara/ Xavantina/ Xanxerê), SC-160 (Pinhalzinho/ Saudades/ São Carlos), SC-305 (Guaraciaba/ Anchieta/ São Lourenço do Oeste), SC-161(Palma Sola/ Anchieta), SC-157 (São Lourenço do Oeste/ Quilombo/ Cordilheira Alta) e SC- 480 (São Lourenço/ Galvão/ São Domingos/ Xanxerê).
Conforme o levantamento, o montante total médio dos recursos alocados para as regiões analisadas − R$ 4.603,42 por quilômetro – não permite a realização de obras de preservação, reforços de base, fresagens da capa asfáltica, microrrevestimentos, recuperações de obras de artes especiais (como pontes e viadutos, por exemplo) e sinalizações.
Na seleção das rodovias estaduais analisadas, foi levada em consideração a interligação com as estradas federais que cortam o Estado e os trechos que são de responsabilidade das superintendências regionais do Deinfra e das Agências de Desenvolvimento Regionais (ADRs).
Segundo estudos do Instituto de Pesquisas Rodoviárias e do DNIT, o mau estado de conservação da rede viária resulta no acréscimo do consumo de combustíveis em até 58%, no aumento no custo operacional dos veículos em até 40%, na elevação do índice de acidentes em até 50% e no acréscimo no tempo de viagem em até 100%, além de efeitos adversos na economia e no desenvolvimento das regiões.
Assessoria de imprensa da FIESC com informações da MB Comunicação.
Iniciativa, lançada nesta segunda-feira (20), tem o objetivo de contribuir para o planejamento e a melhoria na segurança e eficiência da malha rodoviária da região.